Bolsa 18/02913-7 - Hermenêutica, Jürgen Habermas - BV FAPESP
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A pretensão de universalidade da hermenêutica revisitada

Processo: 18/02913-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 07 de junho de 2018
Data de Término da vigência: 06 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Ricardo Ribeiro Terra
Beneficiário:Rafael Barros de Oliveira
Supervisor: Christian Berner
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Paris Ouest Nanterre La Défense (Paris 10), França  
Vinculado à bolsa:16/25103-5 - A pretensão de universalidade da hermenêutica revisitada, BP.MS
Assunto(s):Hermenêutica   Jürgen Habermas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hans-Georg Gadamer | hermenêutica | Jurgen Habermas | Paul Ricoeur | Teoria Críitica | Hermenêutica

Resumo

O estatuto da interpretação no interior da filosofia foi alvo de múltiplas formulações, críticas e intensos debates. Durante a década de 1970, esteve em questão a universalidade do ato de interpretar. Tomando como ponto de partida o texto "A pretensão de universalidade da hermenêutica", de Jürgen Habermas acerca da filosofia de Hans-Georg Gadamer, proponho uma reconstrução do debate entre esses dois autores, seguindo dois eixos bibliográficos fundamentais: por um lado, os textos de Gadamer e Habermas em confronto direto; por outro lado, aproximações de outros autores da contenda entre hermenêutica filosófica e crítica da ideologia, especialmente Paul RicSur. A primeira questão a ser enfrentada nesta pesquisa é se a crítica de Habermas estaria dirigida não à pretensão de universalidade da hermenêutica filosófica, mas antes à sua pretensão de totalidade ou pretensão totalizante. A segunda, se a hermenêutica de Gadamer levanta necessariamente essa pretensão, não podendo se livrar dela e, portanto, sucumbindo à crítica de Habermas. A terceira e última pergunta com a qual pretendo lidar é se uma tal pretensão - quer de universalidade, quer de totalidade - é inerente a outras concepções possíveis de hermenêutica filosó-fica. Dito de outro modo, se não é possível pensar a hermenêutica sem sucumbir à crítica habermasiana. Quanto a este último ponto, a hipótese a ser testada é se a concepção de hermenêutica de RicSur não seria uma alternativa satisfatória para lidar com as dificuldades levantadas no debate Gadamer-Habermas. As três questões expressam dimensões de um questionamento mais abrangente, a saber: o que resta da hermenêutica filosófica após o confronto com a crítica da ideologia?

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