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Funções da pontuação em construções relativas no Português Clássico: usos e normas

Processo: 18/01503-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de maio de 2018
Vigência (Término): 31 de agosto de 2020
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Histórica
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Sanderléia Roberta Longhin
Beneficiário:Aline de Azevedo Rodrigues
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/02194-3 - Funções da vírgula em relativas setecentistas: evidências da multidimensionalidade, BE.EP.MS
Assunto(s):Mudança linguística   Gramática   Português do Brasil   Língua portuguesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Construções relativas | pontuação | Português clássico | Mudança Linguística

Resumo

O objetivo deste trabalho é investigar fatos do desenvolvimento histórico do sistema de pontuação do português, particularmente quanto à evolução no funcionamento da vírgula, à luz de um quadro teórico que concebe os sinais de pontuação como evidências do caráter multidimensional da linguagem. Focalizamos o português do século XVIII, escrito no Brasil, período em que há significativa flutuação no uso da vírgula e também variação na prescrição de regras nas gramáticas e tratados da época, o que sugere a coexistência de várias normas, às quais estariam subjacentes diferentes funções do pontuar. Elegemos como lugar de observação e de análise os contextos de construções relativas, por mostrarem variação no uso do sinal e por concentrarem motivações de ordem semântico-pragmática, sintática e fonológica. A investigação é norteada pela questão central: que funções da vírgula estariam em competição ao longo do século XVIII e teriam sido decisivas para a configuração multidimensional do sistema de pontuação contemporâneo? Essa questão maior se desdobra em outras mais específicas: 1) Considerando os casos que já eram objeto de alguma standardização, como, por exemplo, o esquema duplo de vírgulas nas explicativas e a ausência de vírgula nas determinativas, haveria alguma regularidade na flutuação dos usos, com possível precedência de alguma função? 2) As regras de pontuação vigentes à época davam conta da distinção entre os tipos e as nuanças de relativas explicativas e determinativas? Para responder às questões, buscamos consolidar os seguintes objetivos específicos: descrever usos variáveis de vírgula nos contextos de orações relativas, visando a apreender as regularidades e as motivações de uso a partir da consideração da estrutura sintática, dos aspectos semânticos envolvidos e dos constituintes prosódicos que possivelmente organizaram o emprego da vírgula; e analisar e sistematizar as regras de emprego da vírgula tais como postuladas nos manuais, tratados e gramáticas, com foco em questões que são cruciais para compreensão de aspectos da história do sistema de pontuação. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
RODRIGUES, Aline de Azevedo. Funções da pontuação em construções relativas no português clássico: usos e normas. 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas. São José do Rio Preto São José do Rio Preto.

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