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Qual o papel do aborto seletivo na manutenção de altos níveis de fecundação cruzada em Epidendrum secundum (Orchidaceae)?

Processo: 18/01738-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2018
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Fábio Pinheiro
Beneficiário:Vinícius Filipi Savietto
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia reprodutiva   Depressão por endogamia   Evolução vegetal   Angiospermas   Polinização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofecundação | Auto-incompatibilidade | biologia floral | biologia reprodutiva | depressão por endogamia | Especiação | Evolução

Resumo

Populações de plantas com altas taxas de autofecundação podem apresentar perda de variabilidade genética pelo processo de depressão endogâmica. A auto-incompatibilidade é uma estratégia evolutiva que pode diminuir as probabilidades de depressão endogâmica em uma população. Entretanto, em contextos de populações pequenas ou de flutuações na abundância de polinizadores, a auto-incompatibilidade pode representar um risco de extinção. Podemos encontrar as formas de reprodução alogâmicas e autogâmicas em uma mesma população, e, nessas situações, é comum que apresentem estratégias que promovam uma maior frequência de fecundações cruzadas. Uma possível forma de controle que plantas podem exercer sobre a sua progênie é o aborto seletivo de sementes e frutos, entretanto este é um mecanismo ainda pouco estudado entre as Angiospermas. O objetivo deste trabalho é investigar a ocorrência deste fenômeno na espécie Epidendrum secundum (Orchidaceae). Para isso, serão realizados experimentos de polinização artificial em plantas em cultivo, a fim de investigar a diferença na formação e no possível aborto de frutos advindos de polinizações cruzadas e de autopolinizações, analisando a produção média de frutos e a viabilidade dos embriões de cada tratamento. Deste modo, podemos testar a hipótese de que os frutos originados de polinização cruzada seriam mantidos, em detrimento dos frutos que seriam originados de autopolinização, que seriam abortados. (AU)

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