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A aprendizagem baseada na indústria como estratégia de sustentabilidade: modelos emergentes de cooperação universidade-empresa

Processo: 18/02625-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 10 de setembro de 2018
Vigência (Término): 09 de janeiro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Ensino-aprendizagem
Pesquisador responsável:Eduardo Ferro dos Santos
Beneficiário:Eduardo Ferro dos Santos
Pesquisador Anfitrião: Paul Stephen Benneworth
Instituição Sede: Escola de Engenharia de Lorena (EEL). Universidade de São Paulo (USP). Lorena , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Twente (UT), Holanda  
Assunto(s):Cooperação universidade-empresa   Ensino superior   Inovações tecnológicas   Parceria público-privada   Incentivos financeiros
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aprendizagem Baseada na Indústria | Interação Universidade Empresa | Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem | Tríplice Hélice | Integração Universidade Empresa

Resumo

É necessário potencializar a inovação e o desenvolvimento tecnológico no ensino superior, reforçando a necessidade de interação entre universidades e empresas. Esta interação é bem desenvolvida em diversos países, mas possui barreiras executivas no Brasil, como por exemplo a entrada de verba privada para universidades públicas. Com isso, se perde a oportunidade de fomentar bolsas e auxílios aos projetos, além de não desenvolver competências de inovação e empreendedorismo nos alunos, que perdem oportunidades de praticar o que aprendem em empresas. Pesquisar formas emergentes e cooperação e desenvolver um modelo que permita a transferência de recursos de empresas púbicas ou privadas no Brasil para as universidades, em especial as públicas, baseando em modelos internacionais de captação, pode ser uma excelente alternativa para a melhoria da qualidade do ensino no país. Este modelo pode dar apoio ao projeto e a melhoria da estrutura das universidades, que apresentam a anos déficits financeiros e dificuldades operacionais devido à falta de recursos. O objetivo principal deste trabalho é o de propor práticas para o desenvolvimento e operacionalização dos princípios da interação universidade e empresa, visando torná-los mais eficientes. Pretende-se criar um manual com modelos de colaboração entre universidades e empresas, para potenciar a criatividade de pessoas envolvidas na universidade, como equipes de estudantes e pesquisadores de diversas engenharias. Este manual pode permitir o desenvolvimento de propostas de inovação tecnológica para as empresas, mais alinhadas com as necessidades profissionais de ambas as partes. A partir de modelos emergentes que serão estudados, serão propostas ações e ferramentas gerencias de identificação, análise e proposição de soluções para interação universidade e empresa. Como método de pesquisa, optou-se por uma metodologia de pesquisa de estudo de casos múltiplos, que promovem uma interação entre estes agentes, no sentido de pesquisar modelos que se articulam e se complementam. Com base na literatura científica, refinadas a partir de práticas emergentes, ao mínimo seis modelos de cooperação da Universidade de Twente (Holanda) serão estudados, no sentido de identificar os fatores críticos de sucesso visando: modelos utilizados a interação universidade-empresa; métodos de avaliação desta interação e da inovação tecnológica obtida para as empresas; métodos de avaliação do desenvolvimento de competências dos estudantes; fatores que motivam a desenvolver esses acordos; formas de captação de recursos e transferência de tecnologia, identificando os critérios utilizados pelas empresas, para seleção de projetos; apresentação dos benefícios mútuos obtidos com as interações, como custo benefício e analise da aprendizagem, antes e depois desses acordos de cooperação. A universidade foi escolhida dado o modelo "aprender fazendo" que já vem sendo desenvolvido com sucesso deste a sua fundação. Pretende-se obter ações e práticas de interação universidade e empresa diferenciadas, que vão para além da habitual transferência de conhecimento da universidade para a empresa, mas que permita definir formas de cooperação efetiva e duradoura. Estas ações devem ser fundamentadas em processos e instrumentos de avaliação global da interação, do desenvolvimento de competências dos estudantes e da sustentabilidade das universidades. Espera-se então: a proposição de práticas para o desenvolvimento e operacionalização da interação universidade e empresa; publicações científicas de periódicos e congressos; realização de evento para a comunidade científica e profissional sobre os resultados da pesquisa; disponibilização de material instrucional sobre as práticas, visando contribuir para o desenvolvimento das relações universidades e empresas (manual de interação e sobrevivência da cooperação); ações norteadoras de sustentabilidade, como para aumentar fundos de pesquisa, infraestrutura e educação no Brasil. (AU)

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