Busca avançada
Ano de início
Entree

Identificação de peptídeos derivados da crotoxina com potencial antitumoral e imunomodulatório em modelo de melanoma cutâneo e de encefalomielite autoimune experimental.

Processo: 18/05637-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2018
Vigência (Término): 14 de maio de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Gisele Picolo
Beneficiário:Karina Cristina Giannotti
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Analgesia   Peptídeos   Encefalomielite autoimune experimental   Crotoxina   Melanoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analgesia | busca de novos compostos terapêuticos | Crotoxina | encefalomielite autoimune experimental | melanoma cutâneo | peptídeos | Dor e Analgesia, Venenos animais

Resumo

A crotoxina (CTX) é uma neurotoxina isolada a partir do veneno da serpente Crotalus durissus terrificus que apresenta efeitos anti-inflamatorio, imunomodulatorio e antitumoral marcantes. Neste sentido, estudos de nosso grupo e da literatura demonstraram que a CTX exerce efeito antitumoral notável em diversos tipos de tumor, dentre eles, no melanoma cutâneo, uma doença sem cura. De outra parte, estudo recente de nosso grupo de pesquisa demonstrou que a CTX é capaz de alterar o curso de desenvolvimento e a intensidade da doenc'a em modelo de encefalomielite autoimune experimental (EAE), um modelo animal de esclerose múltipla (EM), uma doença neurodegenerativa, sem cura, que afeta milhares de pessoas e que representa grande problema pessoal e socioeconômico. Vale ressaltar que as drogas atualmente disponíveis para tratamento tanto do melanoma cutâneo quanto da EM apresentam pouca eficácia e muitos efeitos adversos, fazendo-se necessária a busca por novas moléculas mais eficientes e isentas de efeitos colaterais. Apesar das ações intrigantes da CTX em células de melanoma e em modelo de EAE, seu uso é limitado pela sua toxicidade, e segue desconhecido o fragmento da toxina responsável por estes efeitos. Neste sentido, sabe-se que a CTX é um produto natural e não patenteável no Brasil, cuja estrutura complexa inviabiliza sua síntese ou obtenção recombinante, assim se faz essencial identificar a porção da toxina responsável por estes efeitos. Desta forma, este estudo tem por objetivo avaliar a atividade antitumoral e imunomodulatória dos fragmentos da crotoxina em modelo de melanoma cutâneo e de EAE através de ensaios in vitro e in vivo, de forma a contribuir para o entendimento das ações desencadeadas pela CTX e evidenciar novos agentes terapêuticos para o tratamento do melanoma cutâneo e da esclerose múltipla.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ZULIM DE CARVALHO, ANA EDUARDA; GIANNOTTI, KARINA; LEIGUEZ JUNIOR, ELBIO; MATSUBARA, MARCIO; DOS SANTOS, MARIA CRISTINA; FORTES-DIAS, CONSUELO LATORRE; TEIXEIRA, CATARINA. Crotalus durissus ruruima Snake Venom and a Phospholipase A(2) Isolated from This Venom Elicit Macrophages to Form Lipid Droplets and Synthesize Inflammatory Lipid Mediators. JOURNAL OF IMMUNOLOGY RESEARCH, v. 2019, . (15/24701-3, 14/18549-1, 18/05637-0, 15/50040-4, 00/11624-5)

Por favor, reporte erros na lista de publicações científicas utilizando este formulário.