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Quimiossíntese nos sedimentos marinhos da elevação do Rio Grande, Oceano Atlântico sudoeste

Processo: 17/02409-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2018
Vigência (Término): 31 de julho de 2019
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Camila Negrão Signori
Beneficiário:Carolina da Luz Soares Viscarra
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50820-7 - Marine ferromanganese deposits: a major resource of E-tech elements, AP.TEM
Assunto(s):Sedimentologia marinha   Matéria orgânica   Rio Grande   Região hidrográfica do Atlântico Sudeste
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atlantico Sul | marine E-tech | oceano profundo | Oceanografia Microbiana | quimiolitoautotrofia | Oceanografia Microbiana

Resumo

Ambientes de mar profundo ainda são pouco estudados sob a perspectiva microbiana, mesmo sabendo-se da dominância dos microrganismos nos sedimentos em termos de biomassa e metabolismo, e de sua contribuição fundamental aos ciclos biogeoquímicos e à teia trófica bentônica através de processos autotróficos e heterotróficos. Dessa maneira, estudos em Oceanografia Microbiana que investiguem a incorporação de carbono no escuro através do processo de quimiossíntese são indispensáveis para a compreensão do papel dos microrganismos no oceano profundo. O projeto de Iniciação Científica tem como principal objetivo quantificar a produção quimiossintética microbiana nos sedimentos de mar profundo na região da Elevação do Rio Grande (ERG), no Atlântico Sudoeste, comparando-a com a produção na coluna d`água. Essa área, que abrange diferentes feições oceanográficas (crosta, montes submarinos, nódulos polimetálicos) carece de estudos a respeito dos processos microbianos locais e sua contribuição para o ciclo do carbono. Amostras de sedimento serão coletadas em dez pontos, que correspondem a profundidades entre 500 e 5000 m, e incubadas no escuro por tempo variável entre 6-12 horas, através da adição de 14C-bicarbonato. A atividade quimiossintética será calculada em gC/L.h a partir dos resultados em desintegrações por minuto obtidos no cintilador líquido. Análises estatísticas serão feitas para avaliar a influência de fatores físicos e químicos dos sedimentos na produção microbiana. Espera-se obter dados inéditos de uma área pouco estudada, e que certamente contribuirão para entendermos o papel da quimiossíntese no ciclo do carbono no oceano profundo na ERG. (AU)

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