Pelos caminhos do onde na fala paulista

• Processo: 18/05122-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2019
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Histórica
• Pesquisador responsável: Rosane de Andrade Berlinck
• Beneficiário: Milena Aparecida de Almeida
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Sociolinguística Sintaxe Gramaticalização Pronome Variação linguística Dialeto regional Fala Paulistas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Gramaticalização | português paulista | pronome onde | sentenças relativas | Variação e mudança linguísticas | sintaxe

Resumo

Este projeto propõe um estudo sobre o mapeamento dos usos do pronome relativo onde na fala do interior paulista e na fala paulistana. Partimos de uma base teórica sobre as orações relativas (MOLLICA, 1977; TARALLO, 1983, 1985; CAMACHO, 2013, 2017; RIBEIRO, 2009) e sobre o próprio pronome alvo (BRAGA, MANFILI, 2004; LIMA, 2007; COELHO, 2001; SOUZA, 2003; SILVA, 2008; COROA, LIMA, 2014; MARINHO, 1999), para observar o uso da construção como prescrito gramaticalmente ("o lugar em que") (BECHARA, 2009; CUNHA, CINTRA; 1985) e em usos variáveis, não abordados pela prescrição gramatical (como no exemplo: "Inf.: depois as mágoa foram tantas... [Doc.: que acabô(u)?] que já se suportava já num gostava mais... nos últimos cinco anos foi terrível [Doc.: foi difícil]... terríveis... terrível os: últimos dois anos onde eu passei a desconfiá(r) que ele tinha... caso com uma colega de trabalho" (AC-101; L. 58-61)). Nosso corpus será construído com base nos bancos de dados IBORUNA, do projeto ALIP (Gonçalves, s.d) e do Projeto SP2010: Amostra da fala paulistana (MENDES, 2003). Tomamos como base teórico-metodológica a Sociolinguística variacionista (WEINREICH, LABOV, HERZOG, 1968; LABOV, 1972, 1982, 1994, 2001, 2010), articulada com teorias de gramaticalização (LEHMAN, 2002; HOPPER, TRAUGOTT, 1993; HEINE et al., 1991). (AU)