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Agentes teratogênicos e o risco a fissura labiopalatina

Processo: 18/00606-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2018
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
Pesquisador responsável:Ana Lucia Pompeia Fraga de Almeida
Beneficiário:Giovana Tolentino Fabricio
Instituição Sede: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Odontologia preventiva   Fissura palatina   Fenda labial   Entrevistas (psicologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fissura Palatina | Odontopediatria e Periodontia

Resumo

O desenvolvimento facial ocorre muito cedo na gravidez, antes da décima semana de gestação, e durante este período muitas gestantes podem ser expostas a agentes teratogênicos. A interrupção de qualquer um dos processos rigorosamente regulados que ocorrem neste período pode predispor à fissura labial e / ou palatina. A etiologia das fissuras labiopalatinas é complexa e heterogênea e inúmeros estudos sugerem que fatores de risco genéticos e ambientais desempenham papel importante na patogênese das fissuras labiopalatinas. Alguns agentes teratogênicos, incluindo tabagismo materno, consumo de álcool e suplementação de vitaminas (fator protetor), produziram evidência estatística de interação gene-ambiente podendo modificar o risco de desenvolvimento de fissuras labiopalatinas. Outros fatores de risco relatados incluem exposições ocupacionais e químicas, estresse, idade materna, radiação ionizante e determinados medicamentos. São necessários mais estudos epidemiológicos para investigar os fatores ambientais envolvidos no desenvolvimento das fissuras labiopalatinas. A identificação desses fatores ambientais envolvidos na patogênese das fissuras é crucial para a formulação de estratégias de prevenção. Diante disso, este estudo tem como objetivo investigar o histórico pré-natal e 6 meses anteriores à concepção em 150 mães de crianças com fissuras de lábio e/ou palato não sindrômicas com até 1 ano e 3 meses de idade que comparecerem a consulta de rotina no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo e 150 mães de criança sem fissura recrutadas em escolas municipais (EMEIs) no município de Bauru. Será realizada uma entrevista com questões referentes a possíveis agentes teratogênicos, incluindo estresse, exposição ativa ou passiva ao tabaco, uso de álcool, uso de drogas, uso de anticonvulsivantes, idade materna na concepção, estabilidade da moradia, apoio social, exposições ocupacionais e químicas. A análise estatística dos dados será realizada utilizando os testes.

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