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Identificação de peptideos imunogênicos de Fonsecaea pedrosoi e sua possivel utilização em processos vacinais na cromoblastomicose experimental

Processo: 18/11624-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2018
Vigência (Término): 31 de outubro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Sandro Rogerio de Almeida
Beneficiário:Isabela de Godoy Menezes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/04729-3 - Bases celulares da resposta imune na cromoblastomicose e esporotricose: implicações para terapia vacinal, AP.TEM
Assunto(s):Cromoblastomicose   Micologia médica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cromoblastomicose | peptídeos imunogênico | micologia medica

Resumo

A cromoblastomicose é uma infecção fúngica subcutânea crônica adquirida por via traumática, através da penetração de conídios e fragmentos de hifas do fungo pela solução de continuidade da pele. A maioria dos casos relatados de cromoblastomicose tem como agente etiológico a F. pedrosoi e acometem principalmente os países de regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, a doença já foi descrita em quase todos os Estados, sendo os principais focos os Estados da região Amazônica, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O tratamento da cromoblastomicose constitui um desafio terapêutico, de modo que, embora diversos métodos e antimicrobianos sejam utilizados em tentativas de cura ou controle da doença, muitos são os casos de recidivas e poucos foram os relatos de cura definitiva, não existindo ainda um padrão terapêutico eficaz no combate dessa infecção. Acreditamos que uma terapia especifica isolada não atue na resposta imune celular e o tratamento administrado não é eficaz, principalmente devido ao surgimento de recidivas freqüentes. Sugerimos que a imunoterapia possa ser uma chave para auxiliar no tratamento dos pacientes com cromoblastomicose, principalmente aqueles que não respondem a uma terapia convencional administrada atualmente. As APCs (Células apresentadoras de antígenos) como, macrófagos e células dendríticas, são capazes de reconhecer e fagocitar o fungo. Para que ocorra o reconhecimento pelas células do hospedeiro, é necessário que os PAMPs (Padrões moleculares associados do patógeno), expressos na superfície do fungo sejam reconhecidos pelos PRRs (Receptores de reconhecimento padrão), localizados na superfície das APCs, gerando uma série de reações, como a fagocitose do fungo. Após a fagocitose os peptídeos imunogênicos do fungo são processados pelos fagócitos e apresentados para os linfócitos T, gerando células efetoras e de memória contra o patógeno. A apresentação do antígeno ocorre através do MHC (Complexo principal de histocompatibilidade) de classe I e do MHC de classe II que primam linfócitos TCD8+ e TCD4+ respectivamente. Depois da ativação, as células TCD4+ se diferenciam em Th1, Th2, Th17 (Linfócitos T helper) ou Treg (Linfócitos regulatórios) com produção de diferentes citocinas, gerando diferentes tipos de respostas (WÜTHRICH et al., 2012). Dados recentes obtidos por nosso grupo mostraram que a ausência de células T produtoras de IFN-³ induz uma grave infecção por F. pedrosoi, sugerindo que a presença dessas células e a resposta Th1 é essencial para montar uma resposta protetora no hospedeiroSabendo da importância da resposta adaptativa em infecções fúngicas, e de possíveis mediadores biológicos que estimulem essa resposta, este trabalho visa mapear os peptídeos imunogênicos, através das proteínas imunorreativas do fungo Fensecaea pedrosoi, e avalia-lós quanto ao carater protetor na cromoblastomicose experimental murina.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SANTOS, SUELEN S.; RAMPAZO, ELINE; TABORDA, CARLOS P.; NOSANCHUK, JOSHUA D.; BOSCARDIN, SILVIA B.; ALMEIDA, SANDRO R.. Targeting the P10 Peptide in Maturing Dendritic Cells via the DEC205 Receptor In Vivo: A New Therapeutic Strategy against Paracoccidioidomycosis. JOURNAL OF FUNGI, v. 9, n. 5, p. 12-pg., . (18/11624-9, 10/50439-0, 12/16710-4)
BREDA, LEANDRO C. D.; MENEZES, ISABELA G.; PAULO, LARISSA N. M.; DE ALMEIDA, SANDRO ROGERIO. Immune Sensing and Potential Immunotherapeutic Approaches to Control Chromoblastomycosis. JOURNAL OF FUNGI, v. 7, n. 1, . (18/11624-9, 12/18598-7, 19/14347-9)

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