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Otimização da hidrólise de óleos ácidos catalisada por lipases imobilizadas

Processo: 18/13610-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2018
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2019
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Química
Pesquisador responsável:Paulo Waldir Tardioli
Beneficiário:Renato Franco de Camargo Bento
Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/10636-8 - Da fábrica celular à biorrefinaria integrada Biodiesel-Bioetanol: uma abordagem sistêmica aplicada a problemas complexos em micro e macroescalas, AP.BIOEN.TEM
Assunto(s):Engenharia bioquímica   Imobilização de enzimas   Hidrólise   Lipase   Óleos vegetais   Biodiesel
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:hidrólise | imobilização | lipases | óleos vegetais | Engenharia Bioquímica

Resumo

Biodiesel é tradicionalmente produzido por catálise básica homogênea, a qual requer óleos refinados com baixa acidez a fim de se evitar reações de saponificação. Óleos refinados representam uma grande parcela (70-80%) dos custos totais de produção do biodiesel. Portanto, óleos não comestíveis de baixa qualidade (óleos com alto teor de ácidos livres) poderiam contribuir para a redução dos custos de produção desse biocombustível. Esses óleos podem ser utilizados na produção de biodiesel por catálise enzimática heterogênea, podendo contribuir para a redução de custos com matéria-prima, demanda energética da planta e processos de purificação do biodiesel e do glicerol e tratamento de efluentes. As lipases são enzimas promissoras na produção de biodiesel por hidroesterificação, processo que envolve duas etapas: (I) hidrólise de óleos vegetais produzindo uma fase aquosa (água, glicerol e enzima) e uma fase orgânica (ácidos graxos livres - AGL); (II) esterificação dos AGL com etanol produzindo ésteres etílicos de ácidos graxos (biodiesel). A hidroesterificação tem como vantagens a produção de glicerol (primeira etapa) e biodiesel (segunda etapa) com alta pureza. O glicerol produzido na primeira etapa usando uma emulsão óleo/água livre de sais pode ser considerado de grau alimentício, podendo ser utilizado em indústrias de alimentos, cosméticos e fármacos. Como proposta alternativa à produção de biodiesel por transesterificação, pretende-se avaliar lipases imobilizadas na hidrólise de óleos ácidos com reciclo da fase pesada (água, glicerol e biocatalisador), visando concentrar a solução aquosa de glicerol.

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