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Estabelecimento e caracterização de linhagens celulares de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço resistentes à cisplatina

Processo: 18/13764-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2018
Vigência (Término): 31 de julho de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Luciana Oliveira de Almeida
Beneficiário:Julia Lima de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/11780-8 - Estudo de modificações epigenéticas associadas ao acúmulo de células-tronco do câncer em carcinoma de cabeça e pescoço: implicações na resistência à quimioterapia, AP.JP
Assunto(s):Carcinoma de células escamosas   Células-tronco neoplásicas   Cisplatino   Quimiorresistência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma Epidermoíde | Células-tronco tumorais | cisplatina | Resistencia a terapia | Carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço, células-tronco tumorais, quimiorresistência

Resumo

A resistência adquirida sobre agentes quimioterápicos é um importante problema no tratamento do câncer. Estima-se que 7,5 milhões de pacientes com câncer morrem a cada ano devido a falhas na terapia provocada pela resistência adquirida ao tratamento. A cisplatina é o agente utilizado com maior frequência no tratamento do câncer, incluindo o carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CEC), contudo, alguns tipos de tumor desenvolvem resistência à droga. Essas neoplasias respondem no início do tratamento (até 70% das células morrem), porém, a taxa de morte celular diminui para 15-20% com o passar do tempo. Em relação ao CEC, pouca evolução nas condições do paciente tem sido observada nas últimas 3 décadas. Menos de 50% dos pacientes sobrevivem além dos 5 anos após diagnóstico. A alta taxa de mortalidade é devida à recorrência e ao aparecimento de metástases e esses fatores estão associados a uma resposta desfavorável aos tratamentos empregados. A base molecular da resistência adquirida nesses tumores permanece amplamente desconhecida, mas propõe-se que a quimiorresistência seja controlada por uma pequena população de células identificadas como células-tronco do câncer. Vários estudos têm demonstrado que as células-tronco do câncer podem ser enriquecidas após quimio e radioterapia, então, fazer uso dessa estratégia pode auxiliar na identificação da sinalização celular das células-tronco do câncer que estão resistindo ao tratamento. Sendo assim, este projeto tem como objetivo estabelecer e caracterizar alterações fenotípicas e biológicas em linhagens de CEC quimiorresistentes após tratamento prolongado com cisplatina, na tentativa de entender os mecanismos envolvidos na resistência à terapia para possibilitar o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento visando melhorar a sobrevida dos pacientes.

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