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Imunoproteômica do oomiceto Pythium insidiosum: antígenos candidatos ao diagnóstico da pitiose equina

Processo: 16/10804-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2018
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Sandra de Moraes Gimenes Bosco
Beneficiário:Jéssica Luana Chechi
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/08761-7 - Imunoblot do oomiceto Pythium insidiosum: pesquisa de antígenos candidatos para o diagnóstico da pitiose, BE.EP.DR
Assunto(s):Pythium insidiosum   Eletroforese em gel bidimensional   Antígenos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antígeno | eletroforese bidimensional | immunoproteômica | pitiose equina | Pythium insidiosum | western blotting 2D-PAGE | Micologia Veterinária

Resumo

A pitiose, cujo agente etiológico é o oomiceto Pythium insidiosum, é uma doença emergente que ocorre com maior frequência em países de clima tropical e subtropical acometendo diversas espécies animais, incluindo a humana, sendo mais prevalente em equinos. A doença é de difícil diagnóstico, pois frequentemente as hifas do patógeno são confundidas com fungos zigomicetos em cortes histológicos. O tratamento da pitiose também é difícil, uma vez que, por ser um oomiceto, o patógeno não responde satisfatoriamente aos fármacos antifúngicos disponíveis devido à ausência de ergosterol na membrana plasmática, sendo necessária a realização de procedimentos cirúrgicos, muitas vezes extensos, quando possível. Estudos sobre a caracterização proteica deste patógeno são escassos. Na Tailândia, onde a doença é endêmica em humanos, estudos mostram que a principal fração proteica reconhecida pelos pacientes é uma proteína de 74 KDa, a qual vem sendo considerada como antígeno imunodominante. Destaca-se que estudos de caracterização do P. insidiosum por abordagem proteômica já vêm sendo realizados em nosso laboratório. Os géis analisados pelo software Image Master 2D Platinun v 7.05 (Ge Healthcare) apresentaram 186 spots com massa molecular de 12 a 89 KDa, e ponto isoelétrico entre 4-7, destes 103 foram recortados e sequenciados. Um total de 36 proteínas foram identificadas e agrupadas de acordo com suas funções, seis delas foram classificadas como proteínas relacionadas à virulência - ² 1,3 glucano sintetase, Hsp 70, enolase, peroxirredoxina 2, proteína G e proteassoma unidade ². Os resultados obtidos servirão de base para o desenvolvimento da presente proposta. Diante disto, o objetivo desse projeto é a caracterização de proteínas imunodominantes do oomiceto P. insidosum na pitiose equina, utilizando-se técnicas analíticas, tais como eletroforese bidimensional, Western blot, sequenciamento peptídico por espectrometria de massas e bioinformática. A partir da caracterização das proteínas imunodominantes, é esperada a identificação de antígenos do patógeno, que podem auxiliar no diagnóstico da pitiose equina e favorecer o desenvolvimento de novas terapias para a doença.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CHECHI, JESSICA LUANA; ROTCHANAPREEDA, TIWA; DA PAZ, GISELLE SOUZA; PRADO, ANA CAROLINA; OLIVEIRA, ALANA LUCENA; SOUZA VIEIRA, JOSE CAVALCANTE; RABELO BUZALAF, MARILIA AFONSO; RODRIGUES, ANDERSON MESSIAS; DELAZARI DOS SANTOS, LUCILENE; KRAJAEJUN, THEERAPONG; et al. Prospecting Biomarkers for Diagnostic and Therapeutic Approaches in Pythiosis. JOURNAL OF FUNGI, v. 7, n. 6, . (16/10804-8, 19/08761-7, 18/08009-0)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CHECHI, Jéssica Luana. Imunoproteômica do oomiceto Pythium insidiosum: antígenos candidatos ao diagnóstico da pitiose equina. 2020. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu Botucatu.

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