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O livro para infância: perspectivas crítico-estéticas entre literatura e outras artes

Processo: 18/10575-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2021
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras
Pesquisador responsável:Elizabeth da Penha Cardoso
Beneficiário:Luis Carlos Barroso de Sousa Girão
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Crítica literária   Literatura infantojuvenil   Linguagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Critica literária | estética | Linguagem | Literatura Infantil | Objeto livro | Literatura Infantil

Resumo

O presente projeto visa um re-posicionamento teórico da crítica diante da estética que vem se estabelecendo como produção do objeto livro, por artistas da visualidade, na Literatura Infantil. O objetivo de tal proposta é contribuir com estudos em teoria e crítica literária, ao refletir sobre outras possibilidades de enfrentamento crítico-estético dessa produção em linguagens híbridas. O corpus selecionado - formado por Alice in Wonderland (2002), de Suzy Lee; A Cloud (2007), de Katsumi Komagata; e Bili como limão verde na mão (2009), de Décio Pignatari - é exemplar das experimentações sensoriais com a linguagem endereçadas ao público infantil, por levar em conta não apenas as significações em textos verbal e visual, como também a materialidade do objeto livro. Nesse contexto, questionamos se as teorias na área de Literatura Infantil são suficientes para nos auxiliar a pensar criticamente o livro para infância produzido por artistas da visualidade e perguntamos quais seriam os aspectos a serem ampliados, revistos, superados. Nossas hipóteses partem da ideia de que estudos consagrados dedicados à relação palavra-imagem (Nodelman, Nikolajeva, Linden) são insuficientes para embasar uma ampliação do olhar que vê e lê essas obras experimentais e que uma visada multidisciplinar seja o caminho mais eficaz para explorar as experiências de linguagem que esses objetos oferecem. Nesse sentido, propomo-nos buscar: na filosofia da linguagem (Benjamin, Agamben, Didi-Huberman) conceitos para alavancar outras perspectivas críticas acerca dessas experiências; nos estudos do objeto livro (Drucker, Plaza) inferências para re-dispor o códex enquanto forma de arte; nas teorias da arte (Flusser, Huchet) instrumentos para re-pensar o termo imagem enquanto inscrição artística; nas teorias da percepção (Santaella, Ferrara) elementos para olhar tais re-configurações do sensível.

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