Bolsa 18/14539-2 - Nanotecnologia, Leishmaniose - BV FAPESP
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Otimização de uma técnica de preparo de amostra para extração da Anfotericina B de plasma e tecidos de ratos - parte I Avaliação farmacocinética e distribuição tecidual da Anfotericina B

Processo: 18/14539-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2018
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Franciane Marquele de Oliveira
Beneficiário:Israel Augusto da Costa e Silva
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Vinculado ao auxílio:17/22888-4 - Desenvolvimento e caracterização de medicamento de base nanotecnológica, alvo-dirigido, para tratamento de Leishmaniose, AP.PIPE
Assunto(s):Nanotecnologia   Leishmaniose   Anfotericina B   Nanopartículas   Sistemas de liberação de medicamentos   Liberação controlada de fármacos   Farmacocinética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leishmaniose | matriz biológica | Nanotecnologia | Validação Analítica | Validação de método analítico

Resumo

A leishmaniose trata-se de um grupo de doenças tropicais causada por diversas espécies de parasitas protozoários pertencentes ao gênero Leishmania. Dados da WHO mostram que a Leishmaniose usualmente atinge 12 milhões de pessoas em 88 países por todo o mundo com cerca de 1,3 milhões de novos casos anualmente (WHO, 2017). O tratamento contra a leishmaniose é baseado em antimoniais pentavalentes, principalmente em estibogluconato de sódio (Pentostam®) e N-metilglucamina antimoniato (Glucantime®), os quais são utilizados desde 1940. Em casos resistentes, outros fármacos, tais como pentamidina, anfotericina B e paromomicina foram relatados como uma segunda opção, não obstante a sua elevada toxicidade. Estes fármacos são administrados por via parenteral, em esquemas posológicos prolongados (no mínimo 20 dias), são tóxicos e nem sempre efetivos, levando a um tratamento ineficaz. Adicionalmente, relata-se a resistência das cepas, presença de outras doenças associadas e principalmente a baixa seletividade. O desenvolvimento de um sistema de liberação baseado em lipídeos constitui-se num desafio científico e tecnológico, especialmente pelo fato do antiparasitário precisar ser capaz de atingir a Leishmania dentro do fagolisossoma dos macrófagos infectados que ora podem estar na camada dérmica da pele profunda (ASILIAN et al., 2003) no caso da leishmaniose tegumentar americana ora nas células do fígado, baço na leishmaniose visceral. Diferentes estudos têm relatado a importância dos sistemas nanoparticulados para o tratamento de doenças parasitárias. Sistemas de liberação de fármacos à base de nanopartículas constituem uma área de amplo desenvolvimento dentro da nanotecnologia. As importantes vantagens tecnológicas inerentes da utilização de sistemas coloidais, ou seja, das nanopartículas, como transportadores de fármacos são (I) elevada estabilidade, (II) elevada capacidade transportadora, (III) baixa ou inexistente biotoxicidade do carreador, (IV) incorporação de fármacos tanto lipofílicos como hidrofílicos, (V) promoção do aumento da estabilidade do fármaco incorporado, (VI) possibilidade de liberação controlada de fármacos, (VII) direcionamento de fármacos, (VIII) viabilidade do emprego de várias vias de administração, incluindo a administração oral, tópica e parenteral e ainda, de fundamental importância no tratamento da leishmaniose, (IX) tratamento de doenças específicas de organelas. Em vista da gama de aplicabilidade e sucesso que os sistemas nanoestruturados podem trazer para a liberação controlada de fármacos, inclusive para a eficiência no tratamento da leishmaniose, o presente projeto propõe em sua totalidade realizar o estudo farmacocinético para as diferentes formas da anfotericina empregando os métodos analíticos previamente estabelecidos e avaliar matematicamente a disposição cinética da anfotericina.

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