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Geografia da guerra Guaranítica:violência e resistência na formação territorial do Brasil (1752-1777)

Processo: 17/20574-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2018
Vigência (Término): 30 de setembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Manoel Fernandes de Sousa Neto
Beneficiário:Jessica Aparecida Correa
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/19013-1 - A cartografia da guerra contra os indígenas e as expedições demarcatórias (1752-1761), BE.EP.MS
Assunto(s):Geografia histórica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cartografia Histórica | Formação Territorial do Brasil | Geografia Histórica | Guerra Guaranítica | século dezoito | Geografia Histórica

Resumo

A proposta da pesquisa é estudar a geografia da Guerra Guaranítica e sua relação com a formação territorial do Brasil. A guerra ocorreu em meados do século XVIII na região meridional da America portuguesa, mais precisamente, na Capitania do Rio Grande de São Pedro. A resistência indígena contra o imperativo da colonização ibérica na região meridional uniu guaranis e jesuítas contra o dispositivo do Tratado de Madri de 1750, que ordenava permutas territoriais entre as coroas ibéricas, a saber: os Sete Povos das Missões e a Colônia do Sacramento. O desdobramento do confronto no quadro geopolítico mais amplo da época foi assinatura do Tratado do Pardo de 1761, que anulou o Tratado assinado em Madri e colocou novamente em suspensão a definição da fronteira no extremo sul da América. As resistências e os conflitos desencadeados no século XVIII com o litígio fronteiriço, geraram uma produção cartográfica ibero-americana volumosa da região, os mapas feitos pelos técnicos das Expedições Demarcatórias, como também, a produção de mapas dirigios pelos padres jesuítas da Companhia de Jesus e dos indígenas rebelados serão as fontes trabalhadas na pesquisa. Pode-se afirmar que, entre o risco no mapa e a efetivação da incorporação territorial, a espoliação do território serviu como mediação fundamental para o êxito da colonização. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar as fontes e captar nas "entrelinhas" as diferentes formas de violência colonial empreendidas no decurso da formação territorial do Brasil e, para isso, nos questionamos: como a produção cartográfica produzida na época da Guerra Guaranítica e a consequente espoliação territorial da colônia brasileira esteve relacionada com a expansão do mercantilismo nos setecentos?

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CORREA, Jessica Aparecida. A resistência guaranítica na formação territorial do Brasil: o massacre das Coroas Ibéricas contra os Sete Povos das Missões (1753-1756). 2021. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.

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