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Vigilância da colonização e infecção por Candida auris em imigrantes venezuelanos no Brasil

Processo: 18/16641-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Arnaldo Lopes Colombo
Beneficiário:Janaina Matheussi Moraes
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/02203-7 - Rede multidisciplinar internacional para caracterização de aspectos microbiológicos e da história natural de Infecções Fúngicas Invasivas (IFI) por espécies do gênero Candida, AP.TEM
Assunto(s):Micologia   Micoses   Colônias (biologia)   Candida   Antifúngicos   Serviços de saúde   Imigrantes   Venezuelanos   Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Candida auris | Candidemia | Infecções fúngicas | Venezuelanos | Micologia

Resumo

Nos últimos anos tem ocorrido aumento substancial na ocorrência de infecções invasivas por isolados de Candida resistentes a antifúngicos. Entre estas espécies, merece destaque a C. auris (resistente a triazólicos, anfotericina B e eventualmente equinocandinas). A ocorrência de surtos de fungemia por C. auris em diversos países do mundo desencadeou o estabelecimento de normas técnicas, por parte da ANVISA, orientando medidas para a identificação precoce e controle de infecções por este agente. A entrada deste agente multirresistente a antifúngicos nas Américas ocorreu em hospitais da Venezuela e em vista o caos econômico e social em que se encontra aquele país, é possível que tal agente permaneça circulando entre a população. Assim, diante dos surtos de C. auris ocorridos na Venezuela no período de março de 2012 e julho de 2013, a presente proposta pretende estabelecer uma rede de vigilância de colonização/infecção por C. auris em populações de risco, como imigrantes venezuelanos no Brasil. Para isso estabelecemos uma parceria com colegas dos serviços médicos de Boa Vista-Roraima e São Paulo, que nos permitirá monitorar a colonização/ infecção por C. auris por meio da coleta de swabs de diferentes sítios anatômicos de pessoas que tiveram contato prévio (últimos 6 meses) com serviços de saúde ou com pacientes que foram internados nos serviços de saúde da Venezuela mediante concordância e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Além disso, verificaremos a colonização por C. auris do ambiente hospitalar nas cidades com relatada presença de venezuelanos internados. A partir disso, estratégias de intervenção no intuito de conter o surgimento de um surto no Brasil, como medidas que possibilitem o rápido diagnóstico, tratamento com terapia antifúngica apropriada e protocolos de controle de infecção podem ser implementadas.

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