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Estudo farmacogenético comparativo em receptores de transplante renal brasileiros e espanhóis tratados com tacrolimo e micofenolato de sódio

Processo: 18/16212-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2018
Vigência (Término): 31 de maio de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Rosario Dominguez Crespo Hirata
Beneficiário:Fabiana Dalla Vecchia Genvigir
Supervisor: Salvador Francisco Aliño Pellicer
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universitat de València, Espanha  
Vinculado à bolsa:17/19098-1 - Enzimas de biotransformação e transportadores: estudo farmacogenético em transplantados renais tratados com tacrolimo, everolimo e micofenolato de sódio, BP.PD
Assunto(s):Imunossupressores   Farmacogenética   Polimorfismo genético   Transplante de rim
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Farmacogenética | Imunossupressores | Polimorfismos | Transplante renal | Farmacogenética

Resumo

A estreita janela terapêutica dos imunossupressores e os vários fatores que influenciam a resposta farmacológica contribuem para tornar especialmente complexo o monitoramento do paciente submetido a um transplante de órgão. Neste aspecto, a individualização do tratamento é uma importante ferramenta, capaz de contribuir para a redução dos eventos de rejeição aguda, melhorar a eficácia e diminuir os efeitos tóxicos ou adversos destes fármacos. Este estudo tem como principal objetivo investigar os determinantes genéticos das diferenças interindividuais de parâmetros clínicos e laboratoriais e de monitoramento terapêutico dos imunossupressores em transplantados renais do Brasil e da Espanha. Para isso, foram selecionados 97 brasileiros e 70 espanhóis submetidos ao transplante renal e tratados com um regime imunossupressor contendo tacrolimo (TAC), corticosteroides e micofenolato mofetil ou de sódio. Concentrações sanguíneas mínimas de TAC e micofenolato ácido foram determinadas por métodos de chemiluminescent microparticle immunoassay (CMI) e high-performance liquid chromatography (HPLC), respectivamente. Polimorfismos em genes que codificam enzimas de biotransformação dos fármacos (CYP2C8*3, rs11572080 e rs10509681; CYP2J2*7, rs890293; CYP3A4*1B, rs2740574; CYP3A4*22, rs35599367; CYP3A5*3C, rs776746, e CYP3A5*1D, rs15524) e transportadores de efluxo (ABCB1 rs1128503 (c.1236C>T), rs1045642 (c.3435C>T) e rs2032582 (c.2677G>T/A); ABCC2 rs2273697 (c.1249G>A) e rs3740066 (c.3972C>T), e ABCG2 rs2231142 (c.421C>A)), e transportadores de influxo (SLCO1B1 rs2306283 (c.388A>G) e rs4149056 (c.521T>C), e SLCO2B1 rs2851069 (c.-71T>C)) estão sendo identificados por PCR em tempo real (Brazil) ou sistema de MassARRAY (Espanha). Dados clínicos e laboratoriais dos pacientes transplantados serão analisados por um período de até 12 meses após a cirurgia. Os resultados deste trabalho contribuirão para o conhecimento dos mecanismos farmacogenéticos envolvidos com a variabilidade interindividual de metabolismo dos principais fármacos imunossupressores utilizados no transplante renal e na sua relação com os resultados terapêuticos. Eles também podem gerar informações importantes para a individualização da terapia nestes pacientes, o que útil para a redução dos eventos adversos e para a melhora da sobrevida do paciente e do enxerto.

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