Bolsa 18/21670-8 - Filogenia, Simbiose - BV FAPESP
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Métodos comparativos filogenéticos em corais pétreos: uma abordagem pluralística para a investigação da evolução ecofisiológica e tolerância às mudanças climáticas

Processo: 18/21670-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 15 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 14 de fevereiro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Carlos Arturo Navas Iannini
Beneficiário:Samuel Coelho de Faria
Supervisor: Theodore Garland Jr.
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of California, Riverside (UCR), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:17/05310-9 - Uma fisiologia comparativa às causas da conservação de recifes de coral: plasticidade trófica dirige tolerância às mudanças climáticas?, BP.PD
Assunto(s):Filogenia   Simbiose   Recifes de corais   Mudança climática   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Branquamento | calcificacao | Corais | Filogenia | Mudanças Climáticas | Simbiose | Fisiologia Comparada, Evolução e Filogenia

Resumo

A diversidade fisiológica atual reflete um recorte temporal de toda a história da vida, e as espécies que hoje são reconhecidas como unidades aparentemente discretas representam, de fato, um contínuo de formas e funções biológicas ligadas umas às outras através do tempo e espaço. Espécies filogeneticamente próximas mostram-se mais semelhantes devido à recente divergência no tempo, enquanto aquelas mais distantes tendem a compartilhar dissimilaridades funcionais. Segue que muitas das características fisiológicas observadas nas espécies viventes podem ser uma herança direta dos ancestrais compartilhados, sem que haja uma razão ambiental ad hoc. Assim, o processo evolutivo gera duas repercussões estatísticas fundamentais na avaliação comparativa da fisiologia: a não configuração de 'espécies' como unidades estatisticamente independentes, e a correlação entre fisiologia e padrões históricos de especiação. Na estatística tradicional aplicada a estudos comparativos, infla-se o número correto de graus de liberdade e se negligencia a correlação intrínseca entre os dados. Assim, as filogenias devem ser formalmente incorporadas para a correção estatística adequada em avaliações interespecíficas, como também para prover novos horizontes em biologia evolutiva. Assim, os objetivos principais deste estágio pós-doutoral são: primeiramente, aprimorar minhas habilidades no tocante dos métodos comparativos filogenéticos com o Prof. Dr. Theodore Garland, ampliando minha maturidade e sofisticação na área; e segundo, utilizando tais novos e modernos métodos, avaliar os dados ecofisiológicos dos corais associados aos meus períodos de pós-doutorado (FAPESP #2017/05310-9 e BEPE #2018/17252-6) para testar hipóteses relativas à evolução de funções biológicas e à sensibilidade filogenética dos corais às mudanças climáticas. Após este "treinamento filogenético", espero poder contribuir para a divulgação dessa fisiologia '(r)evolucionária' nas investigações brasileiras, reforçando essa abordagem epistemológica no campo da fisiologia comparada. (AU)

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