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Uso de teste rápido para detecção de IFN-gama para diagnóstico de imunodeficiência primária do tipo celular

Processo: 18/17321-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2019
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Maria Isabel de Moraes Pinto
Beneficiário:Ana Luiza Mendonça Figueiredo
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Pediatria   Sistema imune   Imunodeficiências primárias   Proliferação celular   Interferon gama   Técnicas in vitro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:IFN-gama | imunodeficiência primária | linfoproliferação | teste rápido | Pediatria

Resumo

As imunodeficiências primárias são doenças complexas e que podem acometer diversos componentes do sistema imunológico. São ainda consideradas doenças raras, apesar de apresentarem estatística relevante quando analisadas em conjunto, cerca de 1 para cada 2000 nascidos vivos. Os pacientes acometidos cursam com suscetibilidade a infecções, muitas vezes de repetição, eventos adversos a vacinas, o que contribui para aumentar a mortalidade e morbidade dessa população em idade precoce. Quando o defeito é relacionado ao componente celular da resposta imune, pode haver comprometimento da proliferação celular, coestimulação e sinalização celular, produção de citocinas, que são eventos cruciais para resposta imunológica adequada. Com o avanço da tecnologia e engajamento dos profissionais de saúde, houve um significativo aumento do número de pacientes portadores de imunodeficiência primária diagnosticados e registrados, mas sabe-se que ainda são doenças subdiagnosticadas, muitas vezes por falta de acesso à saúde, mas também muito se deve à falta de métodos laboratoriais específicos e acurados, de modo que apenas grandes centros especializados são capazes de fazer a maioria dos diagnósticos. Um dos métodos muito utilizado para avaliação da resposta imune celular é a avaliação da proliferação celular e produção de citocinas através da citometria de fluxo. É um método caro, de técnica difícil, com demora para liberação de laudo e que não é universalmente padronizado, mas que fornece informações importantes acerca da resposta imune do paciente. Recentemente, um teste rápido na forma de kit, o Quantiferon Monitor, da QIAGEN, seguido de um ensaio imunoenzimático (ELISA), vem sendo utilizado para quantificar a produção de IFN-gama após a estimulação inespecífica in vitro, permitindo uma avaliação da resposta imune celular e inata num panorama geral em até um dia. O objetivo deste estudo é comparar os dois testes laboratoriais quanto à sua capacidade de detectar comprometimento da resposta imune celular, avaliando, assim, sua sensibilidade para o diagnóstico de imunodeficiência primária do tipo celular. Casuística e Métodos após autorização do Comitê de Ética em Pesquisa e assinatura dos termos de consentimento/assentimento, os pacientes do Ambulatório de Imunologia Clínica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) serão incluídos no estudo. Os pacientes serão divididos segundo diagnóstico prévio, em portadores de imunodeficiência com comprometimento celular (n=15) e aqueles portadores de imunodeficiência sem comprometimento celular (n=15). Serão recrutados também indivíduos sadios que constituirão o grupo controle (n=15). Serão coletadas informações do paciente a partir do prontuário médico de modo a caracterizar a imunodeficiência primária. Dos indivíduos do grupo controle serão obtidas informações acerca de aspectos gerais da saúde, idade e sexo. A seguir, será coletada amostra de 5 mL de sangue para realização de ensaio de linfoproliferação celular após estimulação in vitro com fito-hemaglutinina, com mensuração da expressão de CD25 em superfície de linfócitos e de IFN-gama intracelular através de citometria de fluxo; a mesma amostra será avaliada através do kit Quantiferon Monitor (QIAGEN), segundo as orientações do fabricante. Os resultados serão analisados de forma a comparar os dois testes laboratoriais e a sua capacidade de diagnosticar imunodeficiência do tipo celular através da avaliação da sensibilidade e especificidade do Quantiferon Monitor, considerando o ensaio de linfoproliferação como padrão ouro. Portanto, espera-se agilizar o diagnóstico e facilitar a condução clínica dos pacientes com suspeita de imunodeficiência primária do tipo celular, de modo a permitir o início precoce do acompanhamento e tratamento, contribuindo assim para aumentar a qualidade e expectativa de vida desta população. (AU)

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