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Auwe e Waradzu: experiências de jovens xavante em Ribeirão Preto

Processo: 18/16016-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:José Francisco Miguel Henriques Bairrão
Beneficiário:Maria Clara de Campos Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Etnopsicologia   Coleta de dados   Entrevistas (psicologia)   Povos indígenas   Xavante   Ribeirão Preto (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:etnopsicanálise | etnopsicologia | Povos Indígenas | Psicologia Social | Xavante | Etnopsicologia

Resumo

Os povos indígenas do Brasil têm enfrentado continuamente, desde os tempos de colonização, diversos desafios relativos a questões de direitos históricos a seus territórios, reconhecimento de seu valor como povo, respeito à sua identidade e exercício de sua cidadania. Inserido neste contexto, o povo Xavante desenvolveu estratégias de relacionamento com o Waradzu - os não-índios - a fim de favorecer sua sobrevivência. Nesse sentido, foram enviados a Ribeirão Preto, ao fim da década de 50, oito meninos cuja missão era o aprendizado da língua e cultura do Waradzu, inserindo-se em seu cerne. Durante esse tempo, ficariam sob responsabilidade de famílias não-índias que em comum acordo se dispuseram a zelar pelas crianças e fornecer-lhes a educação formal do branco. Tal fenômeno tem sua sucessão na contemporaneidade: a exemplo de seus ascendentes, alguns jovens Xavante trilham caminhos semelhantes aos dos antepassados, constituindo assim o foco do presente estudo. A partir do caso descrito, pretende-se investigar etnopsicologicamente a experiência dos jovens indígenas em situação de trânsito entre dois ambientes culturalmente díspares, passando a vivenciar dois universos, cada qual em uma família. A coleta de dados se dará através de convívio e entrevistas acerca das temáticas pretendidas, sendo este contato realizado ao menos quinzenalmente. A metodologia para escuta e análise de dados advém da abordagem etnopsicanalítica aliada a procedimentos etnográficos, utilizando-se de ferramentas como a escuta participante. Visa-se com este estudo contribuir para a construção de um conhecimento conjunto entre a psicologia e os saberes nativos, em benefício deste povo e da sociedade brasileira como um todo.

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