Bolsa 18/25840-5 - Agricultura de precisão, Automação - BV FAPESP
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Plataforma de aplicativos para processos agropecuários em operações de IoT rural e controle de aeróstatos cativos

Processo: 18/25840-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2020
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Ismael Jorge Costa Neto
Beneficiário:Guilherme Eric da Silva
CNAE: Cultivo de cana-de-açúcar
Criação de bovinos
Atividades de apoio à produção florestal
Vinculado ao auxílio:17/07852-3 - Plataforma de aplicativos para processos agropecuários em operações de IoT rural e controle de aeróstatos cativos, AP.PIPE
Assunto(s):Agricultura de precisão   Automação   Plataforma (computação)   Aplicativos móveis   Internet das coisas   Inovações tecnológicas   Sensores
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aeróstato Cativo | Agricultura de precisão | IoT Rural | Plataforma de Aplicativos | IoT Rural, agricultura de precisão, aerostato cativo, plataforma de aplicativos

Resumo

Potência rural com vantagens comparativas em solo, água e clima, o Brasil possui uma considerável e crescente área agrícola, atingindo 71 milhões de hectares em 2016 com previsão de expansão para 75 milhões em 2017 (IBGE, 2016). Ainda, a pecuária contabilizou 29 milhões de bovinos abatidos em 2016 (IBGE, 2016). Esses valores ajudam a entender o motivo de 23% do PIB nacional ser fruto do agronegócio, significando que R$ 1,1 trilhão das riquezas produzidas no país vieram da agricultura e da pecuária. A Internet das Coisas (IoT - Internet of Things) têm se popularizado como uma tecnologia muito presente na agroindústria, possibilitando a colocação de sensores ao longo da lavoura e no rebanho, além de controlar máquinas agrícolas remotamente. Essa evolução tecnológica gera aumento na produtividade, qualidade e agilidade dos processos agropecuários. A crescente chegada da conectividade ao campo tem possibilitado o mapeamento em tempo real dos equipamentos envolvidos na colheita, análise de solo e safra via imagens, além do monitoramento da saúde do rebanho. Porém, a infraestrutura de conectividade ainda é limitada e, por isso, torna-se um gargalo para as operações que dependem direta ou indiretamente da Internet, como a transmissão dos dados dos sensores para bancos de dados e acesso de aplicativos a essas informações. As conexões 3G rural chegam a apenas dois em cada dez produtores rurais brasileiros. Em contrapartida, Mateus Barros, líder comercial da Climate Corporation na América do Sul, relata que nos EUA, todos os equipamentos rurais operam online, mas que no Brasil a Climate teve que se adaptar e deixar o operacional off-line, pois a oferta de conexão no campo brasileiro é escassa (BARROS, 2017). "A aplicação química, por exemplo, é distribuída por talhões. Cada dia, um recebe a aplicação. Mas no caminho começa uma chuva repentina. Se o produtor não estiver conectado, ele não consegue ver a informação [transmitida por sensores de campo] e cancelar ou redirecionar a operação para outra área", diz Mariana Vasconcelos, sócia da Agrosmart, uma das agtechs em atuação no país. "Ter informações online é a diferença no tempo de resposta a uma situação" (BARROS, 2017) Os aeróstatos cativos desenvolvidos pela ALTAVE são uma possível solução para voar com rádios LPWA para finalidades em IoT embarcados, criando uma plataforma de aplicativos que poderão utilizar os dados gerados pelos sensores em solo. Hoje a ALTAVE possui um sistema em desenvolvimento que recebe os dados de sensores do balão e controla o movimento e os sistemas de segurança de voo. Esse sistema, chamado de HMS (Health Monitoring System), serve de base para o desenvolvimento do projeto em questão. A plataforma de aplicativos consiste na coleta e transmissão dos dados dos rádios IoT juntamente com os parâmetros de voo do balão cativo. Essas informações são enviadas para a Internet/Nuvem e descarregadas em um servidor. O servidor do banco de dados será feito de forma a possibilitar o acesso por aplicativos desenvolvido por terceiros, como empresas especializadas na análise de dados agropecuários, além de permitir o acesso de dados pelo próprio departamento de gerenciamento e desenvolvimento de software da ALTAVE. Dessa forma, a plataforma de aplicativos não restringe o seu uso aos aeróstatos desenvolvidos pela ALTAVE e aos desenvolvedores de aplicativos que tiverem permissão da ALTAVE para acessarem os dados.

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