Bolsa 18/23790-0 - História antiga, História medieval - BV FAPESP
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O conceito de amizade do Imperador Juliano segundo os seus preceitos político-filosóficos (século IV D.C.)

Processo: 18/23790-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:Larissa Rodrigues Alves
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História antiga   História medieval   Antiguidade tardia   Sociabilidade   Amizade   Virtude   Historiografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:amizade | Antiguidade Tardia | Imperador Juliano | Redes de Sociabilidade | Virtudes | Antiguidade Tardia

Resumo

Nossa pesquisa encontra-se no contexto do século IV d.C., inserido no arco cronológico da Antiguidade Tardia, que se caracteriza por rupturas e continuidades. O tema apresentado procura compreender as redes de sociabilidade do Imperador Juliano através de suas missivas. Acreditamos que nelas se encontra o seu conceito de amizade, traduzido em diferentes formas de expressão ao longo do período selecionado, isto é, entre os anos de 355 d. C. e 363 d. C. Procuraremos reconstituir suas redes de sociabilidade a fim de perceber as virtudes valorizadas pelo César e/ou Imperador ao comentar o que é ser um bom governante, cidadão e filósofo. Logo, pensamos que, baseado nesse conjunto de valores, Juliano estabelece suas relações com diversos setores da sociedade romana. O conceito de amizade do Imperador, ainda não revelado pela historiografia contemporânea, é fundamental para que compreendamos suas concepções de vida política, religiosa, filosófica e militar. Pressupomos ainda que somente a troca de favores não poderia ser o único motivo para a manutenção de uma amizade entre Juliano e seus pares e que tal sentimento vai além do estabelecimento de uma rede de patronagem, tão comum nas sociedades da antiguidade clássica e tardia. Para tanto, utilizaremos 43 epístolas de Juliano, escritas durante seu governo como César e Imperador (355-363 d.C.), que tratam de temas pessoais. As cartas selecionadas narram trocas de presentes, temas filosóficos e de ensino, os seus pensamentos e desejos, enfim, assuntos da vida privada. Treze delas não contêm nem a data nem o local em que foram escritas. Portanto, tentaremos inseri-las em um contexto mais específico, baseando-nos no conceito de amizade do Imperador e nas virtudes que ele valoriza em diferentes momentos de sua vida.

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