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Narratividade e subjetivação em Seyla Benhabib

Processo: 18/16409-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2019
Vigência (Término): 07 de agosto de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Ética
Pesquisador responsável:Ricardo Ribeiro Terra
Beneficiário:Jéssica Omena Valmorbida
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/11611-3 - Esfera pública e reconstrução: sobre a constituição de um paradigma reconstrutivo no campo da Teoria Crítica, AP.TEM
Assunto(s):Feminismo   Teoria crítica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Feminismo | Narratividade | Outro concreto | self | Seyla Benhabib | universalismo | Teoria Crítica

Resumo

O objetivo desta pesquisa é investigar o modelo narrativo de constituição das identidades na filosofia de Seyla Benhabib. A narratividade oferece uma abordagem dinâmica das identidades dos selves, das interações públicas entre grupos, uma vez que sua formação é ao mesmo tempo autônoma, relacional e passível de negociações. Nossa hipótese é a de que a narratividade cumpre melhor papel no projeto de universalismo sensível ao contexto do que o conceito de "outro concreto" - central para Benhabib em seu projeto de revisão da tradição durante as décadas de 1980 e 1990 -, na medida em que: i) articula uma concepção de subjetividade cuja contextualização não compromete o potencial de agência; ii) oferece uma alternativa ao self abstrato da tradição; iii) fundamenta tanto a formação de sujeitos quanto a organização de movimentos sociais. O projeto de Benhabib se constrói mediante os debates com Iris Young e Judith Butler, com o intuito de oferecer um modelo viável para pensar as identidades em contextos democráticos. Ao recuperar esses debates, pretendemos recusar leituras que atribuem ao projeto de Benhabib uma concepção de self excessivamente racionalista, que não teria levado em conta seu próprio insight contra a tradição e contra Habermas. Recusaremos também as objeções para as quais Benhabib desconsidera as relações reais de poder baseadas na diferença de gênero, como faz Amy Allen.

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