Bolsa 19/02717-6 - Leishmaniose, Leishmaniose tegumentar difusa - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Investigação da prevalência do vírus LRV1 em isolados clínicos de Leishmania (Viannia) spp. provenientes de pacientes com leishmaniose tegumentar de um hospital referência

Processo: 19/02717-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2019
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Adriano Cappellazzo Coelho
Beneficiário:Cristiele Saborito da Silva
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/21171-6 - Paromomicina no tratamento da Leishmaniose Tegumentar: investigação in vitro, in vivo e na identificação de marcadores moleculares associados à suscetibilidade e resistência, AP.JP
Assunto(s):Leishmaniose   Leishmaniose tegumentar difusa   Leishmania braziliensis   Leishmaniavirus   Prevalência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leishmania (Viannia) braziliensis | Leishmania (Viannia) guyanensis | leishmaniose tegumentar | vírus LRV1 | Leishmanioses

Resumo

A leishmaniose tegumentar é uma doença causada por protozoários parasitas do gênero Leishmania. Esta pode se apresentar em quatro formas distintas: cutânea localizada, cutânea disseminada, muco-cutânea ou cutânea difusa. No Brasil, a leishmaniose tegumentar é causada principalmente pelas seguintes espécies do parasito: Leishmania (Viannia) braziliensis, L. (V.) guyanensis e L. (Leishmania) amazonensis, sendo a primeira a mais prevalente. Os vírus LRV1 são vírus de RNA dupla fita encontrados em espécies do subgênero Viannia, principalmente L. (V.) braziliensis e L. (V.) guyanensis. Estudos recentes, em áreas endêmicas na América do Sul, têm demonstrado que existe uma correlação entre a falha no tratamento clínico e a presença do vírus de Leishmania LRV1 em isolados de pacientes com leishmaniose tegumentar tratados com o antimonial pentavalente e a pentamidina. Estes dados indicam que a presença do vírus LRV1 no parasito constitui um importante fator associado à falha terapêutica no tratamento da leishmaniose e que a presença do vírus LRV1 pode servir, por exemplo, como indicador para o uso de medicamentos alternativos, como por exemplo a paromomicina e a miltefosina, que ainda não são utilizadas na quimioterapia da doença no Brasil. Neste projeto de pesquisa, propomos investigar a presença do vírus LRV1 em isolados clínicos brasileiros do subgênero Viannia provenientes de pacientes com leishmaniose tegumentar do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Os resultados obtidos permitirão avaliar se as falhas terapêuticas no tratamento da leishmaniose tegumentar observadas nestes pacientes estão correlacionadas com a presença do vírus.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FERREIRA, BIANCA A.; COSER, ELIZABETH M.; SABORITO, CRISTIELE; YAMASHIRO-KANASHIRO, EDITE H.; COELHO, ADRIANO C.; LINDOSE, JOSE ANGELO L.. In vitro miltefosine and amphotericin B susceptibility of strains and clinical isolates of Leishmania species endemic in Brazil that cause tegumentary leishmaniasis. Experimental Parasitology, v. 246, p. 7-pg., . (19/02717-6, 16/21171-6, 20/01948-1, 19/22175-3)