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Influência da expressão da proteína de transferência de colesterol esterificado (CETP) na leishmaniose cutânea experimental

Processo: 18/26127-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de março de 2019
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Hiro Goto
Beneficiário:Francisca Elda Batista Dantas
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14340-1 - Influência da expressão da proteína de transferência de colesterol esterificado (CETP) na leishmaniose cutânea experimental., AP.R
Assunto(s):Imunoparasitologia   Leishmaniose cutânea   Leishmania mexicana   Macrófagos   Lipoproteínas   Citocinas   Expressão de proteínas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:camundongo | citocinas | Leishmania amazonensis | Leishmaniose Cutânea | lipoproteínas | Macrófagos | Imunoparasitologia

Resumo

Leishmanioses, doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, manifestam-se como leishmaniose tegumentar ou visceral. Nas leishmanioses, os estudos que focam resposta imune são predominantes, mas acreditamos que elementos inespecíficos, fora do sistema imune, tenham papel preponderante no desenvolvimento da infecção. Uma vez que no desenvolvimento da infecção por Leishmania (L.) infantum, causadora da leishmaniose visceral (LV), a grande maioria dos infectados não desenvolve a doença ativa, consideramos que outros fatores além da resposta imune adaptativa devam ter participação importante na evolução da infecção. Também nas diferentes formas da leishmaniose tegumentar, a lesão não resulta diretamente da suscetibilidade à infecção, mas sim da consequência da resposta imune e da inflamação persistentes. Desta forma, iniciamos estudos de fatores inespecíficos inclusive lipídeos. Na literatura, estudos demonstram a importância do colesterol e suas frações na LV tanto na internalização da leishmânia pela célula hospedeira, no metabolismo energético do parasito, quanto na susceptibilidade à doença. A associação dos níveis plasmáticos de lipoproteínas e polimorfismos no gene que codifica a lipoproteína lipase com a susceptibilidade para o desenvolvimento da LV ativa foi demonstrada por nós em um estudo caso-controle com indivíduos da área endêmica para LV. Apesar do avanço nos estudos da participação de lipídeos no metabolismo do parasito e na interação Leishmania- células hospedeira na LV, não se conhecem estudos de alterações de níveis de lipoproteínas séricas na leishmaniose tegumentar e tampouco se as alterações na via metabólica de lipoproteínas teriam influência na evolução da infecção. Desta forma, na pesquisa aqui proposta, pretendemos estudar o impacto da proteína de transferência de colesterol esterificado (CETP), um componente importante do transporte reverso de colesterol, na infecção por L. (L.) amazonensis, espécie dermotrópica. A proposta se baseia nos achados recentes na literatura, mostrando a importância de CETP na evolução de quadros infecciosos, com papel anti-inflamatório na endotoxemia e sepse experimental e do conhecimento de que a lesão na leishmaniose tegumentar é consequência, predominantemente, do processo inflamatório persistente. Nesse contexto, propomos investigar o impacto da expressão da CETP sobre a infecção e a resposta inflamatória em modelo experimental de leishmaniose cutânea. Camundongos transgênicos para CETP humana comparados aos seus controles selvagens da linhagem C57BL6/J serão infectados por Leishmania (L.). amazonensis, espécie causadora de leishmaniose cutânea. O parasitismo será comparado entre os grupos de animais e correlacionado com marcadores inflamatórios. A modulação da infecção na presença e ausência da CETP também será avaliada em cultura de macrófagos infectados com promastigotas de L. amazonensis, na presença e ausência de CETP humana recombinante (CETP exógena) e em macrófagos derivados de medula óssea de camundongos transgênicos para CETP humana (CETP endógena). Serão avaliados o parasitismo e a liberação de citocinas, quimiocinas, óxido nítrico e a expressão gênica dos receptores PPAR³, TLR2 e TLR4 e fatores de crescimento.

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