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Identificação de um perfil poligênico associado as respostas ao treinamento de força

Processo: 19/00532-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2019
Vigência (Término): 31 de maio de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Guilherme Giannini Artioli
Beneficiário:Wagner Ribeiro Pereira
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Genética médica   Hipertrofia muscular   Polimorfismo genético   Força muscular   Treinamento de força   Análise multivariada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Polimorfismos Genéticos | responsividade | treinabilidade | Genética Humana

Resumo

A força muscular é uma capacidade importante para a saúde e para o desempenho esportivo em diversas modalidades. Sabidamente, o treinamento de força (TF) é um dos meios mais eficientes de se melhorar a força muscular e alcançar hipertrofia muscular. Estudos recentes mostram que existem grandes diferenças individuais nas respostas ao treinamento de força. Ainda que o mesmo programa seja aplicado em um grupo bastante homogêneo de indivíduos, as respostas variam de forma notória, sendo possível observar grupos de indivíduos que respondem bem ao TF e, por outro lado, aqueles que não respondem ou respondem mal ao TF. Embora as respostas ao TF obviamente dependam de fatores extrínsecos (como aporte proteico, calórico e as próprias características do treinamento), fatores intrínsecos também afetam a habilidade dos indivíduos responderem ao TF. Dentre os fatores intrínsecos, destacam-se os polimorfismos genéticos, que são alterações que ocorrem na sequência de bases do DNA e sendo responsáveis pelas diferenças entre os indivíduos. Embora diversos polimorfismos tenham sido associados com força muscular e massa muscular, a literatura carece de estudos que identifiquem perfis poligênicos, isto é, conjuntos de polimorfismos que, quando combinados, estejam associados com as respostas ao TF e possam ser usados para predizê-las. Para tanto, a presente proposta tem como objetivo identificar perfis poligênicos que se associem com as respostas de força e hipertrofia musculares a um programa de TF. Cerca de 150 homens, jovens, saudáveis, fisicamente ativos, mas sem experiência prévia com TF, que consumam quantidades superiores a 1.6 g/Kg/dia de proteína via dieta, serão recrutados para perfazer um programa de 8 semanas de TF (16 seções). Antes e após o TF, eles serão avaliados quanto à força muscular dinâmica máxima de membros superiores e inferiores (teste de 1RM para supino e leg-press, além de teste de contração voluntária máxima da perna dominante) e hipertrofia muscular (DXA para determinação da composição corporal e ultrassom para determinação da espessura muscular do vasto lateral). Amostras de sangue venoso serão colhidas para isolamento de DNA genômico, o que será posteriormente utilizado para determinação dos genótipos de interesse. Serão avaliados polimorfismos nos seguintes genes: ECA, ACTN3, ACVR2B, ACVR1B, AGT, AGTR2, CNTF, COL6A1, COL1A1, COMT, FST, H1F1A, MCT1, MSTN, NOS3, AMDP1, BMP2, IGF1, IL6, IL15, NR3C1, VDR e PPARG. Um modelo poligênico será desenvolvido com os polimorfismos que melhor explicam a variação nos ganhos de massa magra, de força dinâmica (membros superiores e inferiores somados), de força isométrica e de espessura muscular, por meio de análise multivariada.

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