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Epidemiologia molecular da Malária no Vale do Juruá

Processo: 18/12127-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de novembro de 2018
Vigência (Término): 01 de novembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Pesquisador responsável:Marcelo Urbano Ferreira
Beneficiário:Fabiana Dutra Esquivel
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/18740-9 - Bases científicas para a eliminação da malária residual na Amazônia Brasileira, AP.TEM
Assunto(s):Genética populacional   Plasmodium   Malária   Epidemiologia molecular   Zona urbana   Zona rural   Acre
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Epidemiologia | Epidemiologia Molecular | genética populacional de Plasmodium sp | malária | Plasmodium | Sequenciamento genomico | genética populacional de Plasmodium sp

Resumo

O Brasil registrou 193 mil casos de Malária em 2017, um aumento de 51% em relação ao ano anterior. Mais de 99% dos casos de Malária no país são adquiridos na Amazônia Legal. Uma região em particular, o Vale do Alto Juruá, com cerca de 120.000 habitantes, concentra mais de 40% de todas as infecções por P. falciparum diagnosticadas no Brasil e quase 20% de todos os casos, independentemente da espécie. Um dos possíveis fatores associados às dificuldades de controle da Malária nessa região é existência de um amplo reservatório de Malária em comunidades rurais, com infecções assintomáticas e subpatentes (não detectáveis pelas técnicas diagnósticas empregadas rotineiramente) que permanecem sem diagnóstico nem tratamento. O presente projeto tem como objetivo investigar o papel de comunidades rurais e periurbanas na manutenção da Malária na zona urbana de Mâncio Lima, o município com maior incidência de Malária do Brasil e com uma proporção significativa dos casos (até 45%) adquirida na área urbana. Em primeiro lugar, objetiva-se estimar a prevalência de infecções assintomáticas e subpatentes, invisíveis ao sistema de saúde, em três contextos epidemiológicos distintos: (a) a população urbana de Mâncio Lima; (b) comunidades rurais ribeirinhas remotas situadas no mesmo município e (c) uma comunidade periurbana próxima. Em segundo lugar, objetiva-se aplicar estratégias de genética e genômica populacional para avaliar a circulação de populações de parasitos entre as comunidades rurais e a população urbana, definindo o papel da mobilidade humana na manutenção da Malária residual urbana nessa região. (AU)

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