Bolsa 19/06299-4 - Amblyomma sculptum, Rickettsia rickettsii - BV FAPESP
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Uso de óleo de girassol ozonizado para combate de carrapatos vetores da febre maculosa brasileira em áreas naturais

Processo: 19/06299-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2019
Data de Término da vigência: 15 de dezembro de 2019
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Bioengenharia
Pesquisador responsável:Livia Helena Moreira da Silva Melo
Beneficiário:Gislene Fátima da Silva Rocha Fournier
Instituição Sede: Escola de Ciências Exatas, Arquitetura e Design. Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Instituto Superior de Comunicação Publicitária (ISCP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Amblyomma sculptum   Rickettsia rickettsii   Controle de carrapatos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amblyomma dubitatum | Amblyomma sculptum | Controle de carrapatos | febre maculosa brasileira | Óleo De Girassol Ozonizado | Rickettsia rickettsii | Inovação Tecnológica em Saúde

Resumo

USO DE ÓLEO DE GIRASSOL OZONIZADO PARA COMBATE DE CARRAPATOS VETORES DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA EM ÁREAS NATURAISAmblyomma sculptum e Amblyomma dubitatum são carrapatos que possuem grande importância médica e veterinária como transmissores da Febre Maculosa Brasileira. As dificuldades existentes no controle de A. sculptum e A. dubitatum, incluem o desenvolvimento de resistência a alguns acaricidas químicos sintéticos, principais produtos utilizados em seu controle, e ao controle destes em áreas naturais de forma a não contaminar o solo e a água. Deste modo, estudos para o desenvolvimento de medidas alternativas mais eficientes e de menor impacto ambiental são de extrema importância para a saúde pública. Dentre as estratégias estudadas, a utilização de ozônio para eliminar carrapatos parecem ser uma opção eficiente e segura. O objetivo deste trabalho é avaliar a eficiência do uso de óleo de girassol ozonizado em espécimes de A. sculptum e A. dubitatum não infectados e infectados experimentalmente com Rickettsia rickettsii. No laboratório, estes parasitas serão identificados, lavados com água estéril e colocados em placas de Petri. Serão separados entre fêmeas, machos e estágio de vida e então submetidos ao teste com óleo de girassol ozonizado. Adicionalmente, formulações e aplicações do óleo de girassol ozonizado serão avaliadas em condições de semi-campo e em uma área natural onde a persistência estudada no solo será medida. Indivíduos adultos serão coletados em vida livre e/ou em hospedeiros naturais, Hydrochoerus hydrochaeris, de áreas que nunca receberam o tratamento com acaricidas. Suspensões oleosas em diferentes concentrações do ozônio serão preparadas e, com auxílio de um dispositivo de pulverização, serão aplicadas diretamente em solo em condições laboratoriais infestado com indivíduos de A. sculptum e A. dubitatum nas suas diferentes fases de vida. Considerando a utilização deste produto em áreas naturais, serão selecionados dois pontos de amostragem para aplicação do produto em solo, sendo que um dos pontos de amostragem será a área controle, que corresponderá aos mesmos parâmetros do ponto do experimento. Este processo será realizado em época de seca e chuva, considerando a sazonalidade dos parasitas estudados. No teste de eficiência do ozônio, teleóginas de A. sculptum e A. dubitatum serão avaliadas para as condições de postura e sobrevivência para postura. O desenvolvimento sobre os conjuntos de ovos, eclosão e sobrevivência de larvas também serão avaliados após a aplicação de ozônio em diferentes concentrações. A hipótese é que o formulado de ozônio à base de óleo de girassol possa ser empregado na preparação de concentrados, sendo utilizados como nova estratégia para controle de carrapatos em áreas naturais onde o risco de Febre Maculosa Brasileira é presente.

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