Efeito do treinamento resistido sobre a função e massa das células beta pancreáticas de roedores saudáveis e diabéticos

• Processo: 18/15032-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Vigência (Início): 01 de agosto de 2019
• Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Antonio Carlos Boschiero
• Beneficiário: Gabriela Alves Bronczek
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 15/12611-0 - Mecanismos moleculares envolvidos na disfunção e morte de células beta pancreáticas no Diabetes mellitus: estratégias para a inibição desses processos e para a recuperação da massa insular, AP.TEM
• Assunto(s): Endocrinologia Músculo esquelético Exercício físico Células secretoras de insulina Diabetes mellitus tipo 1 Glicemia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: celula beta | diabetes mellitus | Exercício | glicemia | Insulina | miocinas | Endocrinologia

Resumo

O exercício resistido contribui para o controle glicêmico em indivíduos diabéticos. No entanto, o efeito dessa modalidade de exercício sobre o funcionamento da célula beta pancreática, tem sido pouco explorado. Dessa forma, o objetivo deste projeto é investigar o efeito do treinamento resistido sobre o funcionamento da célula beta em animais saudáveis, e em modelos in vivo e in vitro de Diabetes Mellitus do tipo 1 (DM1) e do tipo 2 (DM2). Acreditamos que os efeitos benéficos no controle glicêmico, induzidos pelo exercício resistido, decorrem do efeito deste tipo de exercício sobre o funcionamento da célula beta, o que pode ser mediado por fatores secretados pelo músculo esquelético. Portanto, será avaliado o efeito do treinamento resistido sobre o controle glicêmico e a função da célula beta de camundongos saudáveis e diabéticos tipo 1 e 2. Posteriormente, avaliaremos se estes efeitos resultam de um cross-talk entre o músculo esquelético e o pâncreas endócrino. Para isso, células da linhagem celular INS-1E, serão pré-tratadas com meio contendo 10% do soro proveniente de camundongo controle, treinado ou diabético treinado (DM1 e DM2), em condições normais ou frente a insultos, tais como: indutor de estresse de retículo endoplasmático e outros tratamentos usados como modelo in vitro de DM1 e DM2. Através destes protocolos, acreditamos ser possível compreender como o exercício resistido pode impactar no funcionamento da célula beta em diferentes condições metabólicas, bem como, investigar os mecanismos envolvidos neste processo. Portanto, estes resultados podem ser de grande importância para o tratamento e prevenção do Diabetes. (AU)

Publicações científicas

(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)

BRONCZEK, GABRIELA ALVES; SOARES, GABRIELA MOREIRA; DE BARROS, JAQUELINE FERNANDES; VETTORAZZI, JEAN FRANCIESCO; KURAUTI, MIRIAN AYUMI; MARCONATO-JUNIOR, EMILIO; ZANGEROLAMO, LUCAS; MARMENTINI, CARINE; BOSCHERO, ANTONIO CARLOS; COSTA-JUNIOR, JOSE MARIA. Resistance exercise training improves glucose homeostasis by enhancing insulin secretion in C57BL/6 mice. SCIENTIFIC REPORTS, v. 11, n. 1, APR 21 2021. (15/12611-0, 18/15032-9, 16/17102-9)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

BRONCZEK, Gabriela Alves. Treinamento resistido melhora o funcionamento e a sobrevivência das células beta pancreáticas, em roedores saudáveis e diabéticos. 2023. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia Campinas, SP.