Bolsa 19/10819-3 - Estresse oxidativo, Metabolismo - BV FAPESP
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Respostas de Passiflora edulis sob estresse combinado de nitrogênio e ozônio

Processo: 19/10819-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 07 de junho de 2019
Data de Término da vigência: 07 de novembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Marisa Domingos
Beneficiário:Marcela Regina Gonçalves da Silva Engela
Supervisor: Elena Paoletti
Instituição Sede: Instituto de Botânica. Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Istituto di Ricerca sugli Ecosistemi Terrestri, Firenze (IRET), Itália  
Vinculado à bolsa:18/18077-3 - Caracterização do perfil metabólico de espécies nativas de Mata Atlântica expostas a estressores ambientais, BP.DR
Assunto(s):Estresse oxidativo   Metabolismo   Nitrogênio   Ozônio   Poluição   Lianas   Passiflora
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estresse | Estresse oxidativo | metabolismo | Nitrogênio | Ozônio | poluição | Ecofisiologia de distúrbios ambientais

Resumo

As lianas, como Passiflora edulis, são importantes componentes da dinâmica das florestas tropicais, contribuindo para a biomassa e a diversidade de plantas, afetam a mortalidade e o crescimento das árvores, contribuem para a formação de clareiras na floresta e impedem a regeneração das árvores. Passiflora é o maior gênero de Passifloraceae com cerca de 520 espécies e possui ampla distribuição geográfica. No Brasil, a família ocorre em todo o país e em praticamente todas as formações vegetais, com cerca de 150 espécies em quatro gêneros. O Brasil é considerado o hotspot na biodiversidade de Passifloraceae. As passiflora são geralmente dominantes em fragmentos florestais e formações florestais secundárias, áreas sob grandes centros urbanos circundantes, centros industriais e extensas terras agrícolas. Além da pressão pelo uso da terra, as lianas nessas áreas sofrem constantemente com altas concentrações ambientais de poluentes atmosféricos, como o ozônio e compostos nitrogenados. O ozônio troposférico é um poluente secundário e é considerado um dos poluentes atmosféricos mais tóxicos com alguns dos efeitos mais prejudiciais, comprovando um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), que iniciarão múltiplos eventos de oxidação nas plantas. Além disso, os óxidos de nitrogênio, além de importantes precursores do ozônio, são estressores adicionais aos ecossistemas naturais, contribuindo para aumentar a quantidade de compostos nitrogenados disponíveis às plantas no solo por meio da deposição seco e úmida. Altos níveis de nitrogênio podem causar mudanças na composição das espécies vegetais e em muitos processos ecológicos. As plantas podem eliminar o excesso das EROs através sistema de defesa antioxidante composto por substâncias não enzimáticas e enzimáticas. No entanto, outras defesas não enzimáticas, como compostos fenólicos e carboidratos também foram relatados como antioxidantes ou indicadores do estresse da poluição do ar. No Brasil, existem poucos estudos enfocando os efeitos de estressores ambientais em P. edulis, que em experimentos controlados apresentaram grande adaptação e aclimatação à seca. No entanto, os efeitos combinados da deposição de ozônio e nitrogênio em Passiflora edulis são completamente desconhecidos. Esses aspectos nos levaram a considerá-la como a espécie modelo no presente estudo. Assim, este projeto visa fornecer conhecimentos sobre a composição e conteúdo de metabólitos primários e secundários em Passiflora edulis Sims expostos à concentração de ozônio e adição de nitrogênio no solo. (AU)

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