Bolsa 19/10929-3 - Biomineralização, Cnidários - BV FAPESP
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Testando a biomineralização em Corumbella werneri Hahn et al. (1982) e comparação com sinotubulites: perspectivas geobiológicas das primeiras biotas com esqueletos mineralizados

Processo: 19/10929-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 03 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2020
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Mírian Liza Alves Forancelli Pacheco
Beneficiário:Gabriel Ladeira Oses
Supervisor: Rachel Alison Waye Wood
Instituição Sede: Centro de Ciências Humanas e Biológicas (CCHB). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Sorocaba , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Edinburgh, Escócia  
Vinculado à bolsa:17/21584-1 - Aspectos geobiológicos e paleoambientais de Corumbella werneri Hahn et al. (1982) e biota associada (Ediacarano, grupo Corumbá), BP.DR
Assunto(s):Biomineralização   Cnidários   Paleobiologia   Paleontologia   Ediacarano   Cambriano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomineralização | Corumbella | Ediacarano | Geobiologia | Paleobiologia | Sinotubulites | Paleontologia

Resumo

A biomineralização entre os metazoários é um dos eventos mais bem-sucedidos do Fanerozóico. No entanto, suas raízes são ainda mais antigas. Animais com esqueletos mineralizados apareceram por volta de 551 Ma, na transição Ediacarano-Cambriano. Os fatores que controlaram a biomineralização, assim como seus impactos na ecologia, no meio ambiente e nos ciclos biogeoquímicos, têm sido objeto de debate nas últimas décadas. Apesar de importantes avanços terem sido conquistados, especialmente na descoberta de vários biomineralizadores extintos no final do Ediacaran, Corumbella werneri (Formação Tamengo, Grupo Corumbá), um cnidário de ca. 541 Ma, ainda está fora desta discussão. De fato, esse táxon foi considerado não mineralizado, embora evidências recentes sugiram o contrário. O objetivo desta pesquisa é testar se Corumbella era biomineralizava- um dos objetivos do projeto de doutorado desenvolvido no Brasil. Para atingir este objetivo, amostras de carapaças de Corumbella serão investigadas por abordagem multitécnica, na Universidade de Edimburgo e na Universidade de Surrey, sob a supervisão da Prof. Rachel Wood. Este estágio capacitará o aluno no uso dessas técnicas na pesquisa paleontológica. Além disso, amostras de Sinotubulites estarão disponíveis para comparação com Corumbella, e para a investigação de biomineralização deste outro táxon. Consequentemente, no caso de Corumbella ser um biomineralizador, este estudo contribuiria tanto para aumentar o registro de diversidade dos primeiros animais capazes de biomineralização de partes duras, como para fornecer um quadro mais completo de sua paleobiogeografia. Esta investigação também desenvolveria um protocolo crítico para avaliar os candidatos a serem biomineralizadores, permitindo assim desvendar os vieses diagenéticos e lançar luz sobre os atributos minerais centrais para a compreensão da biomineralização entre os animais. Finalmente, este exercício experimental poderia criar uma base para uma análise geobiológica holística de possíveis biomineralizadores no registro fóssil, envolvendo preservação e biomineralização, o que contribuiria para a construção de um quadro mais completo da diversidade e ecologia dos primeiros ecossistemas (particularmente fácies siliciclásticas) com macrobiotas esqueléticas mineralizadas. (AU)

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