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Validação comportamental de um novo modelo animal para estudo do processamento neural da controlabilidade sobre estímulos aversivos

Processo: 19/03445-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2019
Vigência (Término): 30 de junho de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Experimental
Pesquisador responsável:João Pereira Leite
Beneficiário:Bruno de Avó Mesquita
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/17882-4 - Epilepsias farmacorresistentes: desafios diagnósticos, estudo das comorbidades associadas e novas abordagens experimentais, AP.TEM
Assunto(s):Neurociências   Desamparo aprendido   Diferenciação neuronal   Controlabilidade   Estresse   Validação   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:controlabilidade | Desamparo aprendido | estresse | Modelo Animal | Neurociência

Resumo

A percepção de controle sobre o estresse é um dos principais fatores determinantes do grau de influência deste sobre o organismo. Modelos animais de transtornos neuropsiquiátricos, principalmente de depressão, frequentemente se baseiam em eventos estressores incontroláveis e na consequente generalização da expectativa de falta de controle sobre estímulos futuros, fenômeno condizente com a condição clínica. Apesar disso, os mecanismos envolvidos na codificação neuronal do controle e da falta de controle sobre um evento estressor são ainda desconhecidos. O objetivo do presente trabalho é a estruturação e validação de um modelo animal para estudo do processamento neural da controlabilidade sobre o estresse onde um mesmo sujeito experimental discrimina estímulos aversivos controláveis e incontroláveis pela sinalização por estímulos condicionados distintos. Será realizada uma caracterização detalhada da capacidade de discriminação entre estresse controlável e incontrolável, bem como fatores influentes e fenômenos associados. Serão avaliados: (1) influência do tipo da resposta comportamental de fuga na capacidade de discriminação; (2) capacidade de flexibilidade comportamental pela inversão das associações entre estímulos condicionados e estímulos aversivos; (3) possibilidade de transferência da discriminação pelos estímulos condicionados entre diferentes contextos com tarefas de fuga distintas; (4) influência de discriminação prévia de controlabilidade sobre estímulos apetitivos. Por fim, será implementado um protocolo experimental que abarque todos os fenômenos e fatores influentes revelados associados à discriminação comportamental entre estresse controlável e incontrolável para que este possa ser usado em uma exploração neurobiológica.

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