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Identificação de espécies de mosquitos, farinha de sangue e detecção de vírus usando a tecnologia da Oxford Nanopore technologies (MinION) em um cenário de transmissão de YF

Processo: 19/12988-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2019
Vigência (Término): 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Acordo de Cooperação: MRC, UKRI ; Newton Fund, com FAPESP como instituição parceira no Brasil
Pesquisador responsável:Ester Cerdeira Sabino
Beneficiário:André Luis Acosta
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14389-0 - Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), AP.TEM
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:espécies | Febre amarela | Mosquitos | Virus | Doenças Infecciosas e Parasitárias

Resumo

O vírus da Febre Amarela (YFV) é transmitido pelas picadas de mosquitos infecciosos. A vacina contra a Febre Amarela, com efeito YFV-17D, é eficiente, no entanto, a doença ainda ameaça a saúde pública em áreas tropicais da África e da América do Sul (Klitting et al. 2018), particularmente no Brasil. Na América do Sul, o YFV circula em ciclos silvóticos enzoóticos mantidos em primatas não humanos e em mosquitos da floresta, principalmente dos gêneros Haemagogus e Sabethes, incluindo Haemagogus albomaculatus, Haemagogus spegazzini, Haemagogus janthinomys, Sabethes · chloropterus, Sabethes · albipivus, Sabethes. · Glaucodaemon, Sabethes · soperi e Sabethes · cyaneus (Forattini 2002, Hanley et al. 2014). Vale ressaltar que a ecologia de transmissão do YFV é dinâmica, e o vírus está se dispersando para outras áreas geográficas com o envolvimento de espécies que não eram tradicionalmente consideradas vetoriais. É o caso de Psorophora ferox, Aedes serratus e Haemagogus leucocelaenus que foram encontradas naturalmente infectadas com o genótipo I do YFV durante a epidemia de 2008, que afetou fortemente as regiões do noroeste do Rio Grande do Sul (Cardoso et al. 2010). No Brasil, o YFV circula em três zonas endêmicas: (1) endêmica, (2) transicional, (3) epidemiológica. Na zona endêmica, o YFV circula em populações de macacos e mosquitos silvestres com casos humanos raros. Na zona de transição, o contato entre humanos, macacos e mosquitos infecciosos é frequente. Na zona de epidemia, a presença de população humana suscetível, extensivamente exposta ao vetor urbano mais competente, o mosquito Aedes aegypti aegypti, aumenta o risco de epidemias quando o patógeno é introduzido no ambiente (Vasconcelos et al. 2004). Considerando as principais emergências globais de doenças transmitidas por mosquitos, como a Dengue, Zika e Chikungunya (OMS 2017), e o extenso ressurgimento da febre amarela na África e na América do Sul, o desenvolvimento de novas tecnologias para vetores de mosquitos rápidos e precisos identificação de espécies, além da identificação precisa da fonte sanguínea dos vertebrados e do reservatório do vírus são de fundamental importância para o entendimento da epidemiologia da doença, monitoramento da epidemia e planejamento de medidas robustas e efetivas de controle de doenças transmitidas por vetores, incluindo febre amarela.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
LI, SABRINA L.; ACOSTA, ANDRE L.; HILL, SARAH C.; BRADY, OLIVER J.; DE ALMEIDA, MARCO A. B.; CARDOSO, JADER DA C.; HAMLET, ARRAN; MUCCI, LUIS F.; DE DEUS, JULIANA TELLES; IANI, FELIPE C. M.; et al. apping environmental suitability of Haemagogus and Sabethes spp. mosquitoes to understand sylvatic transmission risk of yellow fever virus in Brazi. PLoS Neglected Tropical Diseases, v. 16, n. 1, . (18/14389-0, 19/12988-7)
ANDRE LUIS ACOSTA; FERNANDO XAVIER; LEONARDO SUVEGES MOREIRA CHAVES; ESTER CERDEIRA SABINO; ANTONIO MAURO SARAIVA; MARIA ANICE MUREB SALLUM. Interfaces à transmissão e spillover do coronavírus entre florestas e cidades. Estudos avançados, v. 34, n. 99, p. 191-208, . (19/12988-7)

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