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Função do MyD88 no processo de neuroinflamação e recuperação locomotora após contusão da medula espinhal

Processo: 18/23775-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Alexandre Hiroaki Kihara
Beneficiário:Beatriz Cintra Morena
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Traumatismos da medula espinal   Neuroinflamação   Neurogenética   Fator 88 de diferenciação mieloide   Sistema nervoso central
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fenótipo microglial | lesão medular | MyD88 | Neuroinflamação | Neurogenética

Resumo

A lesão medular (LM) é uma condição clínica que pode ser desencadeada por uma lesão traumática (mecânica) ou não traumática, possivelmente levando à interrupção da comunicação entre o sistema nervoso central e outros sistemas do corpo. A LME traumática pode ser dividida em duas fases: i) as conseqüências imediatas do trauma mecânico e ii) a ativação da resposta inflamatória. A neuroinflamação após LM é geralmente mediada pela ativação da família TLR (Toll-Like Receptors), que está localizada principalmente na microglia. Os TLRs são ativados por padrões moleculares associados a patógenos específicos (PAMPs) ou padrões moleculares associados danos (DAMPs), desencadeando diretamente a via de sinalização intracelular de MyD88. O MyD88 é uma proteína adaptadora citosólica que media a transdução de sinal iniciada pela maioria dos TLRs e culmina na expressão do fator nuclear (NF)-ºB, levando à produção de mediadores inflamatórios que prejudicam a regeneração tecidual. No entanto, o papel da via MyD88 na recuperação da medula espinhal após lesão ainda é pouco conhecido. Levando isso em consideração, pretendemos descrever o papel funcional do MyD88 na neuroinflamação, regeneração tecidual, fenótipo microglial e recuperação da recuperação da função motora após LM. Para este fim, primeiramente nos propomos a descrever a expressão espaço-temporal de MyD88 após LM empregando métodos como imunofluorescência e western blotting. Em segundo lugar, focaremos no papel funcional do MyD88, por comparação de camundongos wild type vs. MyD88 knockout em relação à morte celular, regeneração do tecido da medula espinhal, bem como a recuperação locomotora. Com isso, esperamos expor aspectos fundamentais relacionados à sinalização da neuroinflamação e contribuir com o desenvolvimento de novas estratégias para o tratamento da LM. (AU)

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