Bolsa 19/08715-5 - Ácidos graxos voláteis, Gastroenterologia - BV FAPESP
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Efeito da suplementação alimentar com farinha de banana nanica verde em pacientes com retocolite ulcerativa

Processo: 19/08715-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2019
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição
Pesquisador responsável:Luiz Claudio Di Stasi
Beneficiário:Letícia Patrocínio de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/15267-8 - Doença inflamatória intestinal (DII): novas abordagens de diagnóstico e modulação da microbiota intestinal em pacientes com retocolite ulcerativa, AP.TEM
Assunto(s):Ácidos graxos voláteis   Gastroenterologia   Proctocolite   Doenças inflamatórias intestinais   Alimentos funcionais   Microbioma gastrointestinal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos de cadeia curta | Alimentos funcionais | doença inflamatória intestinal | microbiota intestinal | Retocolite ulcerativa | Gastroenterologia

Resumo

Até o presente momento pode-se afirmar seguramente que a DII não tem cura, visto que os medicamentos disponíveis para uso nestas doenças possuem como objetivo principal minimizar as complicações e o sofrimento desnecessário dos pacientes, controlando a recidiva da doença e ampliando o tempo de remissão dos sintomas (Talaei e cols., 2013). Acredita-se que fatores genéticos tornem o indivíduo suscetível ao desenvolvimento da doença e que os fatores ambientais seriam responsáveis por seu desencadeamento e sua modulação, dentre os quais se destacam a dieta, condições de higiene e sanitárias e em especial a composição da microbiota intestinal (Schirbel e Fiocchi, 2010). Considerando a importância que a microbiota intestinal tem no desenvolvimento de doenças do trato gastrointestinal, o conceito de alterar esta comunidade bacteriana é a estratégia considerada mais promissora para modula-la, reduzindo o número dos micro-organismos prejudiciais e/ou enriquecendo-a com bactérias benéficas (Bosscher e cols., 2009, Petschow e cols., 2013) para, desta forma, melhorar a resposta do intestino e consequentemente prevenir e/ou tratar as doenças inflamatórias crônicas do intestino, com aplicação direta a outras doenças crônicas. É neste contexto que diferentes alimentos funcionais, por terem a capacidade de modular a microbiota intestinal e promover benefícios aos pacientes, estão sendo estudados como tratamento complementar da DII em humanos (Petschow e cols., 2013; Cammarota e cols., 2015; Magrone e Jirillo, 2013; Bosscher e cols., 2009; Hardy e cols., 2013). Dentre os vários produtos alimentares usados na prevenção e tratamento da DII destacam-se os probióticos, prebióticos e os simbióticos, este último grupo representando a administração conjunta de probióticos e prebióticos. Considerando-se a importância da modulação da microbiota intestinal, a qual pode ser obtida com a introdução de prebióticos na dieta como substrato para o aumento da produção de AGCCs, inúmeras pesquisas reportam uma série de benefícios no controle, prevenção e tratamento da inflamação intestinal. A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo e produzida pela maioria dos países tropicais, sendo o Brasil o segundo maior produtor e o maior consumidor (Borges e cols., 1998). Frutos da banana nanica verde (Musa sp AAA) são ricos em grânulos de amido (61-67%, sendo 9.6-15.5% amido resistente), 19-23% de amilose, 2.5-3.3% de proteínas e 6-16% de fibra total (Da Motta e cols., 2000). O amido resistente sendo um polissacarídeo não digerível pode atuar como fibra alimentar melhorando as funções do cólon por meio da redução do tempo de trânsito e fornecimento de substrato de fermentação para a microbiota intestinal, com consequente aumento da produção de AGCCs (Colli e cols., 2002; Rabbani e cols., 2001; Rabbani e cols., 2004). Dessa forma, o objetivo deste projeto é avaliar os efeitos da suplementação alimentar com farinha de Musa sp AAA (banana nanica) como terapia complementar em pacientes com RCU em atividade.

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