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Quantificação de micélio de Moniliophthora perniciosa em tecidos infectados de tomateiro e cacaueiro

Processo: 19/17927-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Antonio Vargas de Oliveira Figueira
Beneficiário:Bruna Marques de Queiroz
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/10498-4 - Investigação das estratégias de adaptação ao estilo de vida patogênico de fungos do gênero Moniliophthora em diferentes níveis de organização biológica: espécies, biótipos e linhagens geográficas, AP.TEM
Assunto(s):Genética molecular   Micélio   Vassoura-de-bruxa   Moniliophthora perniciosa   Reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa quantitativa (qRT-PCR)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Micro-Tom | qPCR | quantificação de micélio | vassoura de bruxa | Genética Molecular

Resumo

A "vassoura de bruxa" é a principal doença que acomete ao cacaueiro (Theobroma cacao), correspondendo a um dos fatores mais limitantes à produção de cacau na América do Sul. O fungo Moniliophthora perniciosa, agente etiológico da doença, é um basidiomiceto com estilo de vida hemibiotrófico. Geralmente, a infecção por fungos hemibiotróficos implica em uma fase biotrófica transiente e assintomática. No entanto, M. perniciosa apresenta uma fase biotrófica peculiarmente extensa e sintomática. Os sintomas característicos da fase biotrófica da "vassoura-de-bruxa" são perda de dominância apical e inchamento e proliferação de brotações laterais nos ramos infectados. Não obstante à presença do fungo em baixas densidades no apoplasto da planta hospedeira, essa fase é caracterizada por alterações bioquímicas e fisiológicas expressivas. Devido à infecção em hospedeiros distintos, os isolados de M. perniciosa podem ser classificados em biótipos. O biótipo-C infecta cacaueiro enquanto que o biótipo-S coloniza membros da família Solanaceae, apresentando sintomas bastante similares. Em tomateiro "Micro-Tom", modelo utilizado para estudar a patogenicidade de M. perniciosa e a resposta dos hospedeiros, a inoculação do biótipo-S de M. perniciosa no ápice da planta e nos meristemas axilares do primeiro par de folhas resultou no inchamento do caule próximo à região da infecção, mas também levou a alterações nos fenótipos das folhas, pecíolos, frutos e raízes. Portanto, visamos responder se tais alterações distantes são resultado de sinalizações hormonais, mudanças metabólicas ou fisiológicas e para verificar se o fungo apresenta comportamento sistêmico. Em "Micro-Tom", verificamos a presença de M. perniciosa em caules, pecíolos, folhas e frutos. Esse trabalho tem como objetivo a quantificação do biótipo-C de M. perniciosa na base, meio e ponta de "vassouras-verdes" de cacaueiro, via qPCR contribuindo com os conhecimentos relacionados à correlação da biomassa do fungo com o desenvolvimento e severidade dos sintomas e para identificar a presença do patógeno em regiões distantes da infecção. Essa metodologia potencialmente servirá como como uma técnica de avaliação de risco da infecção por M. perniciosa, podendo detectar plantas doentes no campo, com sintomas pouco visíveis ou assintomáticas, e auxiliando nos programas de melhoramento e controle/manejo da doença "vassoura-de-bruxa" nas propriedades produtoras de cacau.

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