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Estudos estruturais da interação entre a sequência de localização nuclear da proteína do capsídeo do circovírus suíno tipo 2 e uma Importina-± de mamíferos

Processo: 19/12882-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2019
Vigência (Término): 31 de agosto de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Angelo José Magro
Beneficiário:Henrique César Pereira Coelho
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Mutagênese   Proteínas do capsídeo   Cristalografia de proteínas   Circovirus   Difração por raios X
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Calorimetria de titulação isotérmica | circovírus suíno | cristalização de proteínas | Difração de Raios X | Estrutura cristalográfica | Importação nuclear | Biologia Molecular Estrutural

Resumo

Nos últimos anos, o Brasil alcançou uma posição de destaque na produção de carne suína. Apesar de os métodos intensivos de criação conferirem alta produtividade, existem desafios na suinocultura, como doenças infecciosas. O Circovírus Suíno Tipo 2 (PCV2) é um patógeno viral associado a uma série de manifestações clínicas em suínos. Importinas são proteínas responsáveis pelo transporte de outras proteínas para o núcleo celular, sendo classificadas em Importinas-± (Imp±) e Importinas-² (Imp²). Na via clássica de importação nuclear, para uma proteína ser transportada, ela precisa conter uma Sequência de Localização Nuclear (NLS), que interage com uma Imp±. Experimentos de mutagênese sítio dirigida demonstraram que os 41 resíduos de aminoácidos N-terminais da proteína do capsídeo de PCV2 são essenciais para que ela seja importada para o núcleo, verificando a presença de uma NLS nessa sequência. Apesar disso, ainda não foram feitos estudos sobre a interação entre os resíduos dessa sequência e Imp±. Assim, o objetivo deste projeto é caracterizar essa interação. Para tanto, uma Imp± de mamíferos será expressa de forma recombinante e purificada por cromatografia e será sintetizado um peptídeo contendo a NLS de PCV2. Para verificar a afinidade entre o peptídeo e a Imp± serão realizados experimentos de calorimetria de titulação isotérmica e experimentos de co-cristalização com a Imp± e o peptídeo. Os cristais obtidos serão submetidos a experimentos de difração de raios X e os dados gerados serão processados, elucidados e refinados. Com isso, será determinada a estrutura cristalográfica da Imp± complexada com o peptídeo. Os resultados deste projeto poderão contribuir no entendimento do modo como PCV2 interage com proteínas das células hospedeiras e apresentam o potencial de gerar conhecimento útil para a elaboração futura de drogas antivirais e/ou outros produtos de interesse biotecnológico.

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