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Avaliação da atividade repelente do benzaldeído e (E)-2-octenal para Lutzomyia longipalpis (Diptera:Psychodidae)

Processo: 19/13531-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2019
Vigência (Término): 30 de setembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Mara Cristina Pinto
Beneficiário:Amanda Alcalá Francisco
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia química   Malacologia   Flebotomíneos   Diptera   Lutzomyia longipalpis   Benzaldeído desidrogenase (NADP+)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:benzaldeído | Ecologia Química | (E)-2-octenal | Flebotomíneos | Repelente | Estudos comportamentais de flebotomíneos

Resumo

As leishmanioses são zoonoses causadas por protozoários parasitas. São consideradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um problema de saúde pública mundial sendo endêmica em 97 países. No Brasil, a forma visceral da doença tem como agente etiológico a Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, que tem como principal vetor dípteros da espécie Lutzomyia longipalpis. A vigilância epidemiológica governamental busca reduzir as taxas de letalidade e morbidade através do diagnóstico e tratamento precoce dos casos, do combate ao vetor utilizando métodos químicos inseticidas e da eutanásia de cães infectados. A proteção individual, por meio de repelentes, é uma forma de prevenção à leishmaniose, sendo o N,N-diethil-3-methilbenzamida (DEET) o mais utilizado. Entretanto, há poucos estudos científicos que comprovem sua ação nas diferentes espécies de flebotomíneos. Além disso, o DEET provoca efeitos adversos tais como: alterações no sistema nervoso central, alterações cardíacas e reações alérgicas cutâneas. Observa-se então, a necessidade de melhores testes de repelência feitos com substâncias químicas alternativas, a fim de se desenvolver repelentes mais eficazes e mais seguros que o DEET. Estudos anteriores com semioquímicos provenientes de cães e burros resistentes ao parasitismo por carrapatos relatam o isolamento de dois compostos químicos: o benzaldeído e o (E)-2-octenal. Ambos compostos apresentaram atividade repelente sobre os ectoparasitas sendo classificados como repelentes naturais. Sabendo que os cães atuam como reservatórios importantes na leishmaniose visceral, a investigação de atividade repelente para os flebotomíneos, de compostos que já apresentaram resposta de repelência para carrapatos, abre perspectivas para o desenvolvimento de coleiras com dupla ação para esses artrópodes. Entretanto, poucos estudos de repelência utilizando flebotomíneos são relatados na literatura, em parte por não haver uma padronização para os testes com humanos e animais. Dessa forma, o objetivo desse trabalho será a avaliação da atividade repelente do benzaldeído e (E)-2-octenal para flebotomíneos, após a padronização prévia de metodologia adequada para testes com humanos e animais.

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