Bolsa 19/09901-7 - Transtorno autístico, Primatas - BV FAPESP
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Caracterização Bioquímica e Farmacológica de Variantes de Oxitocina de Primatas Do Novo Mundo: Atividade em Receptores de Oxitocina e Vasopressina

Processo: 19/09901-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 01 de outubro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Rita de Cassia Aleixo Tostes Passaglia
Beneficiário:Pedro Vargas Pinilla
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/08216-2 - CPDI - Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias, AP.CEPID
Bolsa(s) vinculada(s):21/13334-0 - Análise comparativa dos sinais de transdução do receptor de oxitocina em primatas, BE.EP.PD
Assunto(s):Transtorno autístico   Primatas   Transdução de sinais   Evolução   Comportamento   Inflamação   Receptores   Vasopressinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Evolução | Inflamação | oxitocina | Receptores | sinalização celular | vasopressina | Sinalização celular

Resumo

A oxitocina (OT) e a vasopressina (AVP) são dois neuropeptídios que desempenham papéis fundamentais ao interagirem com seus receptores (OTR, V1aR, V1bR e V2R), influenciando funções tanto fisiológicas quanto comportamentais. Esses receptores pertencem à extensa família de receptores acoplados à proteína G (GPCRs), que constituem alvos para aproximadamente 40% de todos os medicamentos disponíveis no mercado atualmente.A oxitocina (OT), em particular, emerge como um fator notável nos processos inflamatórios, transcendendo suas funções tradicionalmente associadas à reprodução e ao comportamento social. Pesquisas recentes revelaram que a OT desempenha um papel crucial na modulação da inflamação por meio de sua interação com os receptores de oxitocina (OTR).Ao se ligar aos OTR, a OT inicia uma complexa cascata de eventos intracelulares que orquestram a resposta inflamatória. Esta influência da OT na inflamação é de particular interesse, uma vez que vai além de sua função inicialmente identificada, sugerindo novas dimensões de sua relevância biológica.É importante destacar que, embora a OT seja altamente conservada em mamíferos placentários, nosso grupo recentemente descreveu novas variantes de OT em primatas do Novo Mundo. Aprofundando nossos estudos sobre essas variantes, como as Pro8OT e Val3Pro8OT, e sua interação com os receptores em primatas do Novo Mundo, podemos obter avanços valiosos sobre como essas variantes podem afetar os processos inflamatórios em diferentes espécies.Essa compreensão das implicações funcionais dessas variantes na ativação dos OTR em primatas do Novo Mundo pode esclarecer como esses animais desenvolveram adaptações que podem estar relacionadas a estímulos inflamatórios e/ou comportamentais, abrindo novas perspectivas para a pesquisa evolutiva.Além disso, os avanços resultantes desses estudos não apenas enriquecerão nosso conhecimento sobre a evolução e adaptação dos primatas do Novo Mundo, mas também podem ter implicações práticas significativas. Eles podem contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos não apenas para o tratamento de processos inflamatórios, mas também para transtornos neuropsiquiátricos e outras patologias nas quais a OT e a AVP desempenham papéis cruciais. Essa pesquisa promissora promete ampliar nossa compreensão das funções desses neuropeptídios e suas aplicações terapêuticas potenciais.

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