Bolsa 19/12311-7 - Plasticidade fenotípica, Peixes - BV FAPESP
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Plasticidade fisiológica e consequências das mudanças climáticas em organismos ectotérmicos

Processo: 19/12311-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 15 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 14 de abril de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Carlos Arturo Navas Iannini
Beneficiário:Lucas Aparecido Zena
Supervisor: Erik Sandblom
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Gothenburg, Suécia  
Vinculado à bolsa:17/01652-2 - Fisiologia sazonal no lagarto teiú Salvator merianae: um modelo animal para avaliar funções fisiológicas em ambientes dinâmicos e em constante alteração, BP.PD
Assunto(s):Plasticidade fenotípica   Peixes   Sistema cardiovascular   Frequência cardíaca   Mudança climática
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fishes | Heart Rate | surgical techniques | thermal acclimation | thermal sensitivity | Warming | Fisiologia cardiorrespiratória

Resumo

As mudanças climáticas impactam consideravelmente os ambientes terrestres e aquáticos (e.g. aquecimento gradual, ondas de calor severas, etc.) e apresentam efeitos notáveis sobre o comportamento e a distribuição de muitos organismos. Por outro lado, atributos fisiológicos (e.g. plasticidade fenotípica - habilidade de genótipos individuais de produzir diferentes fenótipos quando expostos a diferentes condições ambientais) susceptíveis a ajustes frente a mudanças climáticas ambientais são menos óbvios, e portanto, importantes a serem considerados quando avaliamos a interação entre fisiologia e clima dentre as diferentes espécies. Permitir que um organismo ectotérmico aclimate sob condições ambientais diferentes pode gerar interpretações mais realistas dos presumíveis efeitos climáticos sobre a fisiologia de diferentes organismos. Uma das possíveis respostas é a compensação térmica, na qual uma determinada taxa fisiológica permanece relativamente constante apesar das variações da temperatura ambiente. Os sistemas respiratório e cardiovascular estão intimamente acoplados, e cuja interação é capaz de manter adequada disponibilização de oxigênio aos tecidos metabolicamente ativos, e portanto, ajustes cardiorrespiratórios são necessários sempre que há mudanças na demanda metabólica em diferentes condições térmicas. A aclimatação térmica do metabolismo e de funções cardiorrespiratórias parecem ser cruciais para muitos organismos ectotérmicos, favorecendo assim fenótipos plásticos por conferir resiliência frente a mudanças crônicas, recorrentes e imprevisíveis das condições ambientais. Portanto, o principal objetivo do presente projeto será determinar o grau de aclimatação ambiental - principalmente devido a relevantes estressores ambientais (e.g. temperatura, hipóxia e aumentada salinidade) - capaz de proporcional plasticidade fisiológica adaptativa e conferir tolerância ao aquecimento agudo em organismos aquáticos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ZENA, LUCAS A.; EKSTROM, ANDREAS; GRANS, ALBIN; OLSSON, CATHARINA; AXELSSON, MICHAEL; SUNDH, HENRIK; SANDBLOM, ERIK. t takes time to heal a broken heart: ventricular plasticity improves heart performance after myocardial infarction in rainbow trout, Oncorhynchus mykis. Journal of Experimental Biology, v. 224, n. 23, . (17/01652-2, 19/12311-7)

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