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Sair e largar: uma etnografia das práticas de movimento em Trombas e Formoso

Processo: 19/18474-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 05 de fevereiro de 2020
Data de Término da vigência: 19 de dezembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
Pesquisador responsável:Nashieli Cecilia Rangel Loera
Beneficiário:Maiara Dourado
Supervisor: Mark Harris
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of St Andrews, Escócia  
Vinculado à bolsa:16/12736-0 - Misturados na terra: uma etnografia da luta do povo de Trombas e Formoso (GO), BP.DR
Assunto(s):Etnografia   Memórias   Socialidade   Movimentos sociais   Posse da terra
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Luta | Memórias | Práticas de Conhecimento | práticas de movimento | Socialidade | luta pela terra, movimento e socialidade

Resumo

O objetivo desta proposta é melhorar e avançar nas discussões que iniciei em minha pesquisa de doutorado, uma etnografia das práticas de movimento e conhecimento dos habitantes de Trombas e Formoso no norte do estado de Goiás, Brasil. Busco compreender os ritmos, os caminhos e as ciências que orientaram o movimento da luta pela terra que ali se produziu na década de 1950. Para tanto, me importa pensar nos contrastes, nas modulações e nos ritmos do andar das pessoas que percorrem paisagens e caminhos que reúnem narrativas e memórias desde os tempos em que ali era tudo gerais. Nesse sentido, a etnografia percorre o andar das pessoas que chegaram, ficaram e possearam as terras, em um tipo de permanência que passa a reordenar as práticas de movimento e as ciências. Tratam-se de práticas inscritas nas memórias de uma luta que se apresenta em uma historiografia oficial como um evento conflitivo, de caráter armado, e atrelada à atuação emblemática do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Contudo, neste trabalho, parto da hipótese de que a experiência da luta se faz entrelaçada à socialidade, como efeito da mudança rítmica nessa vida de sair e largar a terra. Aqui, passado e presente são quadros temporais que não dão conta da temporalidade específica na qual a luta é produzida, portanto, exige um outro caminho metodológico para analisar etnograficamente esses tempos do movimento. Assim, proponho uma interlocução, como um estágio de pesquisa, com o professor Mark Harris, membro do Departamento de Antropologia social na Universidade de St Andrews. Seu trabalho tem sido uma enorme contribuição para uma abordagem etnográfica que aproxima Antropologia e História - e que apoia uma "etnografia histórica de uma vida social" (HARRIS, 2010) - e por seus estudos sobre socialidades, temporalidades e paisagem na produção de conhecimentos, habilidades e práticas. (AU)

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