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Um lugar chamado Jerusalém: figurações do sujeito pós-holocausto em Gonçalo M. Tavares

Processo: 19/06700-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2019
Vigência (Término): 30 de junho de 2021
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Jorge Vicente Valentim
Beneficiário:Kairo Lazarini da Cruz
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura portuguesa   Paródia   Estudos literários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ficção portuguesa contemporânea | Gonçalo M | Holocausto | Sujeito contemporâneo | Tavares | LIteratura Portuguesa

Resumo

Esta proposta de renovação de Bolsa de Iniciação Científica surge como fruto subsequente das investigações realizadas nos últimos 12 meses com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), onde me propus a investigar a obra do escritor português contemporâneo, Gonçalo M. Tavares, sob a ótica das releituras culturais e da transcontextualização paródica (HUTCHEON, 1985), em Uma Viagem à Índia (2010). Durante o estudo aprofundado da bibliografia do autor, com o intuito de mapear temas, estilos e estéticas, o romance Jerusalém (2006), da tetralogia O Reino, suscitou grandes inquietações quanto à maneira como o autor conjuga temas recorrentes dentro de um universo que parece, à primeira vista, alheio ao nosso. No entanto, a loucura, a racionalidade, o corpo, o espírito, a violência, o amor e a guerra acabam constituindo um elenco de temas que se embrenham de maneiras improváveis e convergindo numa representação poderosa de um estado perene de arrebatamento, prostração e loucura, cujo resultado recai sobre um esfacelamento do sujeito contemporâneo. Em suma, a proposta do novo estudo da ficção de Gonçalo M. Tavares visa, agora, observar as maneiras possíveis como o autor, na senda do cosmopolitismo contemporâneo (REAL, 2012), opera um exercício intenso de racionalização e figuração das identidades e dos lugares ocupados pelos herdeiros dos horrores do século XX, num mundo situado em tempos pós-holocausto. (AU)

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