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Glaucoma como modelo de ruptura da informação temporal: impacto sobre o metabolismo

Processo: 19/19005-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Jovens Pesquisadores
Vigência (Início): 01 de setembro de 2019
Vigência (Término): 30 de abril de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Maria Nathália de Carvalho Magalhães Moraes Figueira Borges
Beneficiário:Maria Nathália de Carvalho Magalhães Moraes Figueira Borges
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/26651-9 - Glaucoma como modelo de ruptura da informação temporal: impacto sobre o metabolismo, AP.JP
Assunto(s):Metabolismo   Glaucoma   Ritmo circadiano   Genes de relógio   Cronorruptura   Núcleo supraquiasmático
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cronoruptura | genes de relógio | Glaucoma | metabolismo | ritmo circadiano | Fisiologia de órgãos e sistemas

Resumo

A retina, por meio de células ganglionares positivas para a melanopsina, constitui-se como a principal entrada de informação luminosa para o ajuste do oscilador central de mamíferos, os núcleos supraquiasmáticos (NSQ). O mecanismo molecular de genes de relógio no NSQ é o responsável pela geração da função rítmica, a qual é transmitida para os demais órgãos permitindo que todo o organismo apresente um alinhamento do tempo interno e deste em relação ao externo. A perda da relação interna estável entre os diferentes órgãos/funções pode gerar uma ruptura na relação de fase entre os relógios do organismo, fenômeno conhecido como cronoruptura, a qual está relacionada com alterações na fisiologia, levando a um quadro patológico. De fato, a exposição crônica a luz de baixa intensidade durante a noite está relacionada a alterações metabólicas e do perfil hormonal. Por outro lado, pergunta-se se indivíduos que apresentem comprometimento no envio da informação de luz ambiental ao relógio central poderiam apresentar algum tipo de alteração na fisiologia? Para responder a essa questão, animais que desenvolvem glaucoma tornam-se modelo ideal, uma vez que apresentam degeneração progressiva da camada ganglionar da retina. Quais seriam as consequências de curto e longo prazo da falta de exposição a luz? Poderiam patologias secundárias serem desenvolvidas em consequência do glaucoma? O presente projeto tem como objetivos: avaliar, durante o desenvolvimento e a progressão do glaucoma, os transcritos em órgãos relacionados ao metabolismo através de sequenciamento de RNA de nova geração; verificar a existência de uma possível degeneração trans-sináptica entre a retina e o NSQ; estabelecer a relação de causa-efeito entre desregulação da maquinaria molecular do relógio e surgimento de patologias em tecidos periféricos relacionados ao metabolismo; e verificar se o metabolismo de animais glaucomatosos pode ser alterado pela ativação do sistema de foto/ termo-recepção da pele. (AU)

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