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A intervenção contemporânea sobre o patrimônio industrial: La Fábrica de Hielo, Valência, Espanha

Processo: 19/22108-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Vigência (Início): 20 de dezembro de 2019
Vigência (Término): 19 de março de 2020
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Projeto de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Hélio Hirao
Beneficiário:Davi Luis Galindo dos Santos
Supervisor: Luís Francisco Herrero Garcia
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universitat Politécnica de Valéncia (UPV), Espanha  
Vinculado à bolsa:17/26681-5 - Casa das Caldeiras das IRFM - Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, São Paulo: identificação, reconhecimento e intervenção, BP.IC
Assunto(s):Conservação   Restauração   Patrimônio industrial   Patrimônio histórico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conservação | La Fábrica de Hielo | patrimonio industrial | restauração | Valência | Patrimônio Histórico; Restauração

Resumo

Este estágio de pesquisa no exterior, realizado junto ao Instituto Universitario de Restauración del Patrimonio (IRP), da Universitat Politècnica de València (UPV), tem como objetivo ampliar os conhecimentos acerca das intervenções sobre preexistência industrial, com o estudo de caso da Fábrica de Hielo, na cidade de Valência, na Espanha, compreendendo o processo de Restauração do ponto de vista contemporâneo, bem como, o seu reconhecimento como patrimônio através da cognição de suas apropriações espaciais e relações com a comunidade, o entorno e a cidade. A Fábrica de Hielo construída em 1925, é um dos edifícios remanescentes do conjunto arquitetônico industrial da atividade da pesca no bairro El Cabanyal, local onde se produzia e armazenava o gelo em câmaras frigoríficas, destinado à conservação de peixes. A cidade de Valência, anteriormente com sua malha urbana fragmentada, em duas partes, a do núcleo interior antigo, e a da porção litorânea, caracterizada pela área portuária e pela consolidação da atividade da pesca expressa em suas edificações, tem a conexão efetiva no final do século XX. Nesse processo, propostas "modernizadoras" ameaçaram o patrimônio industrial da orla marítima e adjacências. Depois de um longo período de tempo desativada, a Fábrica de Hielo, em 2015, passou a ser um espaço sociocultural que fomenta a produção artístico-cultural alternativa. Para tanto, foram realizadas intervenções no espaço a fim de adaptá-lo ao novo uso. Tendo como referência a teoria contemporânea da Restauração, esse estudo propõe a realização do inventário do seu processo projetual e de seu estado atual, experienciando seu espaço, verificando o reconhecimento do bem pelos sujeitos da cidade. Assim, os resultados obtidos contribuirão para compor as análises e reflexões em continuidade com os estudos de caso brasileiros associados a esse projeto de pesquisa, a Casa das Caldeiras e o Sesc Pompéia, ambos em São Paulo. (AU)

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