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Coreografias de protesto, identidades e sujeitos políticos nos ativismos pró e anti-descriminalização do aborto

Processo: 19/05044-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Regina Facchini
Beneficiário:Carla de Castro Gomes
Instituição Sede: Núcleo de Estudos de Gênero (PAGU). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Movimentos sociais   Feminismo   Coreografia   Emoções   Manifestações de rua   Ativismo   Descriminalização   Aborto   Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aborto | anti-descriminalização | Corpo | Emoção | Movimentos Sociais | Pró | Sociologia dos movimentos sociais

Resumo

O objetivo geral deste projeto de pesquisa de pós-doutorado é compreender as práticas contemporâneas de ativismo em torno do aborto no Brasil, mobilizadas tanto pelo campo feminista pró-legalização como por atores contrários à sua descriminalização. O projeto é recortado a partir de duas proposições epistemológicas. Primeiro, o estudo parte do pressuposto de que os ativismos pró e anti-descriminalização são mutuamente constituídos nas relações entre os atores. Assim, em vez de focar em apenas um dos campos, proponho situar as disputas atuais sobre o aborto no Brasil nas interações entre ativistas feministas e anti-aborto, suas diferentes agendas e estratégias. Colocar em perspectiva os repertórios dos dois lados implica em interpelar as teorias e metodologias forjadas no estudo de movimentos percebidos como "progressistas" e questionar em que medida se aplicam a atores que escapam a essa classificação. Além disso, analisar como os repertórios pró e anti-descriminalização são construídos e quais são os seus efeitos políticos nos ajuda a compreender não apenas as disputas contemporâneas sobre o aborto como também as contendas mais amplas em torno das noções de cidadania e direito em que se inserem. Segundo, a análise está focada nas "coreografias de protesto" utilizadas por grupos ativistas pró e anti-descriminalização. Interessa-me comparar os enquadramentos mobilizados por eles, especialmente suas gramáticas corporais e emocionais, elementos fundamentais para a constituição e legitimação de qualquer movimento social e, contudo, ainda pouco explorados pelas Ciências Sociais. Tanto feministas quanto ativistas anti-aborto recorrem a performatividades corporais e emocionais e esses recursos são centrais na produção de agendas, sujeitos e fronteiras políticas. Desse modo, a pesquisa se pergunta como essas coreografias ajudam a produzir campos políticos distintos em torno do aborto. (AU)

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