Pesquisa e Inovação: Desenvolvimento de ingredientes naturais prebióticos derivados de subprodutos de cadeias agrícolas brasileiras
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Desenvolvimento de ingredientes naturais prebióticos derivados de subprodutos de cadeias agrícolas brasileiras

Processo: 19/25290-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2020
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Engenharia de Alimentos
Pesquisador responsável:Ricardo Luis Araujo Dias
Beneficiário:Ricardo Luis Araujo Dias
Empresa:Verum Brasil Comércio Alimentício Ltda
CNAE: Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Vinculado ao auxílio:18/22365-4 - Desenvolvimento de ingredientes naturais prebióticos derivados de subprodutos de cadeias agrícolas brasileiras, AP.PIPE
Assunto(s):Alimentos funcionais   Prebióticos   Fibras na dieta   Resíduos agrícolas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aproveitamento de resíduos agrícolas | Fibras alimentares prebióticas | Validação de alimentos funcionais | Alimentos Funcionais

Resumo

Avaliação de ingredientes naturais prebióticos derivados de subprodutos de cadeias agrícolas brasileiras. O mercado de ingredientes para modulação da microbiota (probióticos e prebióticos) representa uma das categorias de crescimento mais acelerado no mercado de ingredientes funcionais. A avaliação de grandes cadeias agrícolas brasileiras é uma fonte promissora para o desenvolvimento de ingredientes prebióticos. O principal objetivo deste projeto é gerar a prova de conceito de que fibras alimentares presentes em resíduos agrícolas apresentam potencial de uso como ingrediente prebiótico. Além disto, selecionaremos a matéria-prima com maior potencial prebiótico para desenvolvimento como ingrediente funcional com posterior validação científica. As matérias-primas estudadas neste projeto serão: o bagaço de laranja seco (Citrus sinensis), o fruto do café seco (Coffea arabica), e o caroço do açai (Euterpe oleracea), todos disponíveis em grandes quantidades e com estudos preliminares que indicam bom conteúdo de fibras. As atividades laboratoriais deste projeto incluirão análises físico-químicas (como por exemplo, umidade, granulometria, polifenóis, cinzas totais, distribuição do peso molecular das fibras) que envolverão o treinamento em preparação de amostras em via úmida, técnicas gravimétricas, espectrofotométricas e cromatográficas. Por fim, o bolsista será diretamente envolvido nos experimentos mais críticos do projeto, como os estudos de hidrólise enzimática e os experimentos de fermentação das fibras na presença dos organismos da microbiota. Uma vez vencida a etapa de validação da funcionalidade dos ingredientes prebióticos estudados, o próximo desafio será viabilizar a otimização do processo e o escalonamento da manufatura. Os objetivos deste projeto são selecionar a matéria-prima com maior potencial para posterior desenvolvimento como prebiótico e identificar o melhor caminho para otimização de sua atividade prebiótica, seja pela purificação das fibras e/ou pela hidrólise e consequente redução do grau de oligomerização das fibras. Estas respostas serão muito importantes para a definição da abordagem tecnológica na próxima etapa do projeto, quando o processo produtivo das fibras prebióticas será otimizado. As metodologias que serão utilizadas foram descritas no plano de atividades do bolsista TT3. O pesquisador responsável participará ativamente da definição dos desenhos experimentais, da capacitação do bolsista e da execução dos experimentos. Também, com o apoio do pesquisador associado, analisará os resultados obtidos e definirá todos os passos experimentais do presente projeto. O pesquisador responsável fará a gestão estratégica das atividades do projeto, como a seleção do bolsista de apoio, a adequada preparação do laboratório de P&D para a execução de todas as tarefas previstas, bem como o planejamento concomitante de suas etapas futuras. Resultados promissores que embasem a prova de conceito para o uso de ao menos uma das matérias-primas estudadas serão o ponto de partida para a expansão do escopo do projeto e possível preparação para a submissão de um novo pedido de apoio para uma etapa de escalonamento industrial e validação experimental do apelo funcional do ingrediente prebiótico. (AU)

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