Eleições e movimentos sociais na Bahia (1926-1937)

• Processo: 19/21925-9
• Linha de fomento: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Vigência (Início): 01 de janeiro de 2020
• Vigência (Término): 31 de julho de 2020
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Claudio Henrique de Moraes Batalha
• Beneficiário: Jonas Brito dos Santos
• Supervisor no Exterior: Sueann Caulfield
• Instituição-sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Local de pesquisa: University of Michigan, Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 17/08502-6 - A mulata velha está toda sacudida: política e movimentos sociais na Bahia (1927-1937), BP.DR
• Assunto(s): Federalismo Eleições (processo político) Bahia História política

Resumo

A renovação da história política da Bahia é prejudicada pela crença de que as lideranças do estado não exerceram papel de destaque na política nacional durante a I República, dominada pela aliança do "café-com-leite" entre São Paulo e Minas Gerais. É prejudicial também a crença de que eleitores, populações e organizações sociais não eram parte das frequentes disputas entre os chefes partidários da Bahia. Entretanto, o debate historiográfico sobre a I República questiona a "política dos governadores" e "o café-com-leite", indicando maior grau de competição entre lideranças políticas do que o postulado por estudos tradicionais. Além disso, mostra que em diversas ocasiões houve esforço dessas lideranças para mobilizar coletividades, eleitores e mesmo grupos desprovidas de direitos políticos. Esse debate é importante também para os anos 1930, quando aumentaram os níveis de competição política. Proponho estudar em que medida arranjos e rearranjos propiciados por eleições entre chefes políticos abriram espaço para articulação com sujeitos e organizações da sociedade civil na Bahia entre 1926 e 1937.