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Efeito da indução e supressão dos níveis de iNOS no controle da infecção experimental por Cryptococcus gattii

Processo: 19/26292-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2020
Vigência (Término): 30 de setembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Thiago Aparecido da Silva
Beneficiário:Rayssa de Freitas Amancio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Indução enzimática   Infecção experimental   Resposta imune   Óxido nítrico sintase tipo II   Macrófagos   Cryptococcus gattii
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:C | gattii | IFN-gamma | Il-4 | iNOS | Macrófagos | Relação patógeno-hospedeiro

Resumo

As variantes do gênero Cryptococcus estão categorizadas nas espécies C. neoformans e C. gattii de acordo com a caracterização bioquímica, ecológica, epidemiológica e aspectos clínicos. A infecção por C. gattii é considerada primária, uma vez que o patógeno tem predileção por indivíduos imunocompetentes e saudáveis. A infecção humana por C. gattii ocorre principalmente via inalação de propágulos, esporos e/ou leveduras desidratadas, que se depositam nos alvéolos pulmonares. Além do pulmão ser o órgão de entrada, o C. gattii tem alta predileção pelo tecido pulmonar que propicia a formação de criptococcomas. No processo de infecção por Cryptococcus spp, a inalação da levedura ou de propágulos desidratados desse fungo podem ser detectados por macrófagos alveolares que reconhecem, englobam e iniciam a resposta imune anti-criptococócica. A formação do fagossomo expõe o fungo às espécies reativas de oxigênio (ROS) e de nitrogênio, com destaque para a síntese de NO, que favorece na proteção contra a criptococose experimental. Nesse contexto, a polarização dos macrófagos para o perfil M1, caracterizados pela expressão de iNOS, e para o perfil M2, associados a expressão de Arginase-1, tem papel fundamental na progressão da criptococose. No entanto, o efeito do balanço de macrófagos M1 e M2 no tecido pulmonar, após a infecção por C. gattii, não está totalmente compreendido. Recentemente, nosso grupo demonstrou que a infecção por C. gattii induz a prevalência da expressão de iNOS no pulmão por longo período de infecção, fato que coincide com a progressão e disseminação da criptococose. Com isso, a atual proposta busca avaliar o efeito da indução e supressão dos níveis de iNOS, através da administração de IFN- ou IL-4, na resolução da infecção por C. gattii. Para isso, será adotado as vias de administração intratraqueal e subcutânea, de maneira alternada, para regular os níveis de expressão de iNOS no tecido pulmonar. A avaliação do efeito da regulação dos níveis de iNOS durante a progressão da criptococose experimental será embasada nos seguintes parâmetros: avaliar a carga fúngica pulmonar e cerebral em diferentes períodos de infecção; quantificar os níveis de citocinas pró e anti-inflamatórias em diferentes tecidos; determinar a concentração de GXM no soro; avaliar a curva de sobrevida dos animais infectados após a administração de IFN- ou IL-4.

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