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Engenharia de película adquirida para o controle da erosão dentária: efeito de bochecho com peptídeo derivado da estaterina no perfil proteômico da película adquirida do esmalte formada em 3 minutos

Processo: 19/24295-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2020
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Beneficiário:Carolina Ruis Ferrari
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Bioquímica oral   Erosão dentária   Desmineralização do dente   Técnicas in vitro   Cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:erosão dentária | Estaterina | película adquirida | Bioquímica Oral

Resumo

O projeto terá como principal objetivo avaliar o perfil proteômico da película adquirida no que tange à incorporação de ativos em soluções para bochecho o qual pode favorecer a habilidade da película adquirida do esmalte (PAE) em proteger contra a erosão. Em experimentos preliminares do nosso grupo, a estaterina foi recentemente identificada como uma proteína da PAE resistente a remoção por HCl, tanto no pH 1 quanto no pH 2, mesmo na PAE formada a curto prazo. Em adição, a estaterina encontra-se reduzida em 35% na PAE de pacientes com erosão dentaria. Esta é uma proteína de 43 resíduos de aminoácidos. É uma proteína de sequência primária similar à osteopontina e caseína, com capacidade de ligação ao cálcio. Sua densidade de cargas negativas e conformação helicoidal na região N-terminal são importantes para a interação com a hidroxiapatita (Raj et al., 1992), o que tem sido confirmado em experimentos envolvendo ressonância magnética nuclear de estado sólido (Naganagowda et al., 1998). Em adição, um estudo in vitro relatou que são necessários pelo menos 15 resíduos N-terminais (StN15) ou mais em peptídeos derivados da estaterina para que haja redução da desmineralização do esmalte (Shah et al., 2011). Desta forma, seria interessante o conhecimento de como este peptídeo será incorporado na película adquirida, e se a presença deste aditivo, alterará de forma significante o seu perfil protêomico, principalmente em uma película de curto prazo de formação, já que em estudos prévios a estaterina se mostra uma proteína precursora. O presente estudo as coletas serão realizadas em 4 dias consecutivos (para cada tipo de tratamento). Em cada dia, os voluntários (n=9) serão submetidos a uma profilaxia dentaria com pedra polmes, após a profilaxia, será realizado um bochecho com 10 ml de solução tampão fosfato com o peptídeo StN15 (concentração de 1,88x10-5 M determinada em estudos prévios ainda não publicados, feito pelo nosso grupo de pesquisa, cujo estudo in vitro verificou que essa concentração foi mais eficaz na proteção contra erosão inicial por ácido clorídrico) ou com tampão fosfato sem Peptídeo StN1(DpSpSEEKFLRRIGRFG). A película adquirida será formada naturalmente sobre o esmalte durante um período de 3 min. Na sequência, a película será removida com um papel de filtro umedecido em ácido cítrico a 3%. Após extração das proteínas, as mesmas serão submetidas a cromatografia liquida de fase reversa interligada a um espectrômetro de massas (nLC-ESI-MS/MS). Quantificação protônica livre de marcadores será feita utilizando o software (PLGS).

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