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Desenvolvimento de um meio sensorial capaz de imergir o cliente de uma agência bancária em um ambiente digitalizado, com base nos princípios de computação ubíqua, Internet das Coisas e interfaces tangíveis do usuário

Processo: 19/25392-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de março de 2020
Vigência (Término): 30 de setembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Ciência da Computação
Pesquisador responsável:Roberto Celestino Pereira
Beneficiário:Douglas Lima Dantas
CNAE: Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação
Vinculado ao auxílio:18/22405-6 - Desenvolvimento de um meio sensorial capaz de imergir o cliente de uma agência bancária em um ambiente digitalizado, com base nos princípios de computação ubíqua, Internet das Coisas e interfaces tangíveis do usuário, AP.PIPE
Assunto(s):Computação ubíqua   Aprendizado computacional   Realidade aumentada   Interfaces tangíveis   Internet das coisas   Bancos   Banco eletrônico   Experiência do usuário
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arquitetura Phygital | Automação de Ambientes | Computação Ubíqua | IoT e Big Data | machine learning | Realidade Aumentada | Interação Humano Computador

Resumo

Atualmente, as tecnologias alcançam altos patamares de interação, principalmente no que se refere ao uso de aplicações móveis e internet, submergindo os usuários cada vez mais na realidade da internet das coisas (IoT). Além disso, os computadores passam a fazer parte do ambiente de convivência dos seres humanos, evoluindo para modelos cada vez menores e mais interligados nas atividades do cotidiano, tornando realidade o conceito de computação ubíqua (Weiser, 1999). Concomitante a isso, surgem as interfaces tangíveis do usuário ou TUIs termo usado para conceituar periféricos de entrada e/ou saída que possuem significado próprio associado ao que representa, e fazem com que as interações com sistemas computacionais se tornem mais realistas. Neste mesmo cenário surge o termo phygital, conceito que visa uma mudança para melhorar as arquiteturas subjacentes, como mobile, e permitirá simultaneamente aumentar a percepção de valor dos produtos ou serviços de uma empresa por meio da complementação de atividades da realidade concreta com funcionalidades obtidas com o uso da tecnologia digital, possibilitando novas experiências de consumo (ARORA e GADIA, 2017). Por outro lado, integrar dispositivos capazes de capturar informação de usuários, é possibilitar tirar proveito de dados, e de acordo com Peral, (2018) os volumes de dados crescerão exponencialmente, e será necessária a criação de ferramentas para a análise destes dados, que serão cada vez mais autônomos, conectando essa tendência com outras, como Inteligência Artificial e Machine Learning. Neste panorama insere-se o exemplo do setor financeiro, como as fintechs (startups de finanças) e bancos puramente digitais como o Nubank e Next, que oferecem operações totalmente digitais. E, de outro lado, as agências físicas dos bancos tradicionais que aperfeiçoaram seus canais web e mobile, porém por questões contratuais e regulatórias, não conseguem acompanhar a evolução das operações dos bancos digitais e para tanto corrobora o phygital. Esta rápida evolução digital fez com que surgisse um gap entre as experiências oferecidas atualmente pelos bancos e o que poderiam oferecer. Os bancos digitais emergentes notaram este gap e estão explorando o mesmo. Já, os bancos tradicionais existentes podem esperar pelo impacto ou utilizarem-se do phygital para aproveitar a oportunidade (ARORA e GADIA, 2017) 3. Ademais, como afirmou Azevedo (2016) a tendência a médio e longo prazo é que os bancos usem big data, para oferecer serviços e produtos personalizados. E o grande desafio, é como utilizar-se destas tecnologias emergentes (IoT, Machine Learning, big data, entre outras) para tornar o setor financeiro, mais especificamente o dos bancos tradicionais phygital, integrando diferentes protocolos de comunicação e uma quantidade massiva de dados. Neste sentido, o objetivo deste projeto de pesquisa é avaliar a viabilidade técnica de elaborar e desenvolver um sistema phygital aplicados a bancos tradicionais, utilizando ferramentas de tecnologia que ainda apresentam muitos desafios, como plataformas de IoT, assistentes virtuais e realidade aumentada. Para tanto será necessário definir o melhor ambiente físico possível para execução de aplicações phygital, bem como os sensores e atuadores mais adequados para dar suporte a essas aplicações. De forma concomitante, desenvolver uma arquitetura que promova a integração desses sensores, além de softwares intermediários e banco de dados, realizando a integração a partir de conceitos tecnológicos modernos. A partir da finalização deste projeto, e da obtenção deste sistema phygital, espera-se obter como resultados a experiência phygital de clientes, ou seja, uma vez que entrem em contato com o ambiente imersivo, que os clientes percebam que estão interagindo com um ambiente digital através de ações realizadas no ambiente real onde estão presentes.

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